Frase: “Tudo o que quiser fazer politicamente daqui para frente, Gladson Cameli tem que, primeiro, combinar com a Justiça”.
O Dança e a Nancy
Vejo as mais diversas análises e ilações sobre o futuro do governador Gladson de Lima Cameli, o Dançarino. Fazem até pesquisa para embasar as falas. Ocorre que, para além de qualquer coisa, ele tem que combinar com a justiça, principalmente com a ministra do STJ Nancy Andrighi.
Descompasso total
Claramente há um descompasso total entre as pretensões do Dançarino e a ministra Nancy. A dupla não dança no mesmo ritmo. Vide as decisões tomadas no STJ.
Outra pancada
Quarta-feira à noite, a corte especial do STJ deu outra troletada no governo que dança. Por unanimidade, os ministros aprovaram o voto da ministra e prorrogaram as medidas cautelares contra o governador e a sua turma por mais 180 dias.
Diversas da prisão
A ministra deixou claro que essas medidas cautelares são diversas da prisão. Destacou, ainda, que Gladson dançarino supostamente é o chefe da organização criminosa que desviou mais de R$ 270 milhões do erário.
Decisão do STF
Nancy Andrighi frisou que, em duas oportunidades, Gladson que dança tentou derrubar as cautelares no Supremo Tribunal Federal. Em ambas oportunidades levou ferro. Ela não citou isso à toa.
Não dá em nada
Diante da decisão da corte especial, será que ainda há quem acredite que o processo contra o governador não vai dá em nada? Sigo torcendo que ele prove a sua inocência. Mas não está fácil.
Cuidar da beleza
Esse pessoal trabalha muito. 10 horas de quarta-feira, a senhora Kelen Bocalom foi vista saindo da Face Clean, clinica de estética, entrando numa Amarok prata. Cuidar da beleza é fundamental. Para fisgar o Peixão, é preciso sempre estar bela.
Salário à esposa
Comentário de pipira sobre a situação dos servidores da Educação municipal: “Peixão Bocalom deu salário de R$ 28 mil para a amada esposa, mas não pode melhorar a situação dos servidores”. Em casa com pouca farinha, o meu pirão primeiro.
Rasteira no Boca e na Severina
Gladson de Lima Cameli se reuniu com Marcio Bittar em Brasília. Na pauta, possível rasteira em Tião Peixão Bocalom e Mailza Assis. Os dois seriam retirados do meio para uma aliança com o senador Alan Rick.
Desenho esquisito
No desenho esquisito, Bittar e Cameli concorreria ao Senado na chapa liderada por Alan Rick. Mailza Severina e Peixão Bocalom seriam preteridos.
Medo da Mara
Causa urticária em Marcio Bittar a possiblidade de a ex-deputada federal Mara Rocha disputar o Senado. A leitura é que ela concorre na mesma raia do eleitorado do senador. E terá mais votos, pode apostar.
O relator
Marcio Bittar foi relator do orçamento no governo de Jair Bolsonaro. Você lembra de ele destinou algum real para a recuperação ou manutenção da BR-364?. Eu não recordo.
Proibido falar
As pessoas se submetem a cada situação vexatória para ocupar cargo. Já pensou você aceitar a determinação de não falar com a própria irmã por puro capricho e rancor passional do chefe? Isso acontece no Acre do “democrata” que ocupa a cadeira de governador.
Barral no MPAC
Está decidido. Vários servidores da Policlínica Barral y Barral irão no Ministério Público Estadual formalizar denúncia dos constantes assédios morais praticados naquela unidade. Que o parquet faça a sua parte.
Outro lado
Uma coisa puxa a outra. Recebi a seguinte mensagem sobre as condições do Barral y Barral: “Fui me consultar recentemente e nunca tinha visto tão organizado e limpo como agora. Impressionei-me com a mudança para melhor”. Toda história tem dois lados.
Que roupa
Indiscutivelmente, Jorge Viana é um bom nome para qualquer cargo numa disputa eleitoral. Mas a duvida é: ele vai com que roupa? Qual a base construída desde 2019, quando o atual grupo se aboletou no poder?
Andar de baixo
Todo e qualquer candidato majoritário precisa ter uma base propulsora no andar de baixo. São os candidatos proporcionais. Qual a base que os partidos de esquerda têm? Respondo: nenhuma.
Bons amigos
Lideranças construídas no período em que o PT estava no poder optaram por pegar o beco e fugir do Acre. A maioria se encantou com a água do Lago Paranoá, em Brasília, e se esqueceu de, ao menos, visitar o seu torrão natal. Essas pessoas estariam dispostas ao sacrifício?
Anos de peia
Tenho plena convicção que os partidos de esquerda ainda passarão anos na peia. Todos os esforços devem ser voltados a salvar mandatos como o do deputado Edvaldo Magalhães, por exemplo, e ampliar uma base parlamentar.
Aliados esquecidos
O que vemos é que apenas uma meia dúzia de pessoas conseguiu ser acomodada na estrutura do governo federal. Aqueles, ou aquele, que tem poder de influenciar, faz a opção de favorecer aliados de ocasião e deixam que ficou na luta com o pires na mão. Quem vai querer ser escada para esse tipo de pessoa? Se me procurarem, um dia, eu digo: “Procure outro”.
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