Quando se fala em infraestrutura, a Ponte Juscelino Kubitschek, popularmente conhecida como Ponte Metálica, é um marco para a cidade de Rio Branco. No entanto, recentemente, essa estrutura icônica tem sido palco de controvérsias e desafios.
O governo, em sua sabedoria infinita (ou falta dela), decidiu fechar a ponte justamente na semana de um dos eventos mais esperados: a Expoacre. Sim, o evento que, segundo eles, “vai mudar a história do Acre”. E por que fechar a ponte agora? Porque, aparentemente, a estrutura da ponte foi comprometida. E não, não foi um desgaste natural do tempo. Foi negligência.
Há registros de rachaduras na ponte desde a época da última grande enchente. Engenheiros alertaram sobre o problema, mas o governo preferiu virar o rosto. Agora, a situação chegou a um ponto crítico, e a ponte corre o risco de cair.
E enquanto a ponte enfrenta esses desafios, o que vemos são assessores do governo tentando “maquiar” a situação. Afirmam que esta será a “maior reforma da ponte em 50 anos”. No entanto, vale lembrar que há apenas 14 anos, durante a gestão do governador Binho Marques, a ponte passou por uma reforma completa. Portanto, essa afirmação de “50 anos” é, no mínimo, questionável.
A verdade é que a Ponte Metálica é um símbolo de Rio Branco. E pensar que poderíamos ter voltado aos tempos das catraias como principal meio de transporte é assustador. Graças a gestões anteriores, temos outras pontes que ajudam a desafogar o trânsito. Mas a questão principal aqui é: por que deixar chegar a esse ponto?
A resposta pode estar na falta de planejamento e na incompetência. A Ponte Metálica merece mais. Os cidadãos de Rio Branco merecem mais. E enquanto o governo tenta “tapar o sol com a peneira”, nós, cidadãos, esperamos soluções reais e duradouras.