Em 1972, sem ter a menor noção da gravidade dos fatos, um repórter do Washington Post inicia uma investigação sobre a invasão de cinco homens na sede do Partido Democrata, que dá origem ao escândalo Watergate e que teve como conseqüência a queda do presidente Richard Nixon.
Essa a trama de um clássico filme chamado ‘Todos os homens do presidente’, lançado em 1976.
Se na telona a história envolvia homens de confiança, no Acre a história tem mulheres como protagonistas.
Desencadeada em duas etapas, a Operação Ptolomeu chegou à todas as mulheres de confiança do governador Gladson Cameli.
O primeiro e principal alvo da operação foi a senhora Ana Paula Cameli, apontada como uma das principais beneficiárias do esquema criminoso, dentre os benefícios estaria um veiculo de luxo avaliado em mais de R$ 500 mil.
A segunda investigada é a chefe de gabinete do governador, Rosangela Gama Pequeno.
Rosangela Pequeno era investigada periférica, mas passou a merecer um inquérito especifico quando tentou obstruir a justiça e destruir provas. Veja aqui.
Há outros personagens que entraram no processo de gaiatas, por tentarem ajudar a chefe de gabinete a obstruir a justiça e destruir provas.
Um delas é a assessora do governador Silvânia Pinheiro, que ajudou a chefe de gabinete, sem levar em conta que estava sendo filmada pela câmera de segurança do hotel onde estavam hospedadas em Cruzeiro do Sul.
Silvânia levou com ela a também cargo comissionado Sabrina Gondim.
Mas, que entrou errado na história mesmo foi a empresária e assessora do senador Marcio Bittar, Wânia Pinheiro.
Wânia estava no restaurante do hotel quando recebeu o telefone de Rosangela Pequeno. Ato continuo, entregou à sua funcionária Mariana Moreira para dar fim ao aparelho.
Tudo foi filmado.
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No filme, o presidente renunciou.
Na vida real, diante do que consta no processo, situação de Gladson Cameli tente a se complicar ainda mais.