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MAIS UMA DO GOVERNO CAMELI – Estado pode pagar quase R$ 86 milhões para pequena empresa de Tarauacá em contrato de serviços de segurança e medicina do trabalho

Quando não há fiscalização nem oposição, o gestor público acredita que tudo pode, sem prestar contas à sociedade.

Chegou a este Portal, a publicação da homologação de um pregão eletrônico com cheiro forte de irregularidades.

Se não haver investigação e acompanhamento dos órgãos de controle, a situação será dada como prego batido e ponta virada.

O Diário Oficial do Estado do último dia 27 de junho trouxe o termo de homologação do citado pregão eletrônico, assinado pelo secretário de Estado de Administração, Paulo Roberto Correia.

Cunhado do governador Gladson Cameli, o secretário também assinou o extrato da Ata de Registro de Preços junto com o representante da empresa Assistência Médica Especializada Ltda., Marcos Vinicius da Silva Diniz.

Por meio dos procedimentos publicados, o governo Gladson Cameli pode gastar R$ 85,8 milhões em serviços de segurança e medicina do trabalho.

Nunca na história do Acre há registro desse tipo de contratação.

Vamos falar sobre a empresa.

A empresa Assistência Médica Especializada Ltda, embora tenha vencido um certamente de quase R$ 90 milhões, tem capital social registrado de apenas R$ 8 mihões. É, portanto, de pequeno porte.

Essa empresa tem sede no município de Tarauacá, mas precisamente na rua Justiniano Serpa, 65, sala 8.

Neste endereço também funcionam a Clinica São Bernardo e o Ouro Hotel, que tem o ex-prefeito de Tarauacá Rodrigo Damasceno como proprietário.

Damasceno negou ter qualquer vinculo com o processo, mas, procurado pela reportagem, confirmou que a empresa alugou uma sala nas dependências da sua clinica.

Numa busca no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica, é possível constatar que a empresa não tem registrada a atividade de medicina de segurança do trabalho.

Embora não apareça nos documentos oficiais, segundo fonte, há indícios de que as tratativas para a contratação pode ter contado com a participação do ex-chefe da Casa Civil Flávio Pereira.

Por fim, nas publicações levadas ao Diário Oficial não há o registro de qual será a fonte de pagamento dos serviços, o que é obrigatório por lei.

Fiquemos de olho…

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vale a leitura