Lula garante a maior liberação de recursos da história para a BR-364; Gladson e bolsonaristas acreanos omitem o nome do presidente

Durante longos quatro anos, o governo federal virou as costas para o Acre.

Mas, ignorando tamanho descaso, a maioria da população acreana permaneceu leal a quem nunca se preocupou com o seu bem-estar.

Nas urnas, os eleitores de um dos estados mais pobre do Brasil deu imensa maioria dos votos ao agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Símbolo maior do descaso federal é a BR-364, rodovia que integra vários municípios acreanos com Rio Branco, capital do Acre, foi abandonada.

No governo Bolsonaro, a rodovia não fechou por obra do acaso, mesmo a maioria dos políticos acreanos, com e sem mandato, sendo apoiadores do agora inelegível.

Durante  a administração passada, o Acre teve o senador Marcio Bittar como relator do orçamento, mas nenhum real foi colocado à disposição para recuperação ou manutenção da estrada.

Bajulador, o governador Gladson Cameli (PP) bradou diversas vez que Bolsonaro seria “um pai para o Acre”.

Existem bons e maus pais.

Vieram as eleições. Mais um vez os acreanos optaram por Bolsonaro e os seus aliados.

Ocorre que, para a infelicidade dos eleitores e apoiadores do inelegível, o petista Luiz Inácio Lula da Silva venceu e voltou a ser presidente do Brasil.

Não era para ser assim. Só que Lula sempre teve uma olhar diferenciado para o Acre, embora o Acre não mereça tanta atenção.

Eleitoralmente, o Acre é menos do que uma gota de água no oceano da política nacional.

Não temos um por cento dos votos brasileiros.

Seria mais fácil fazer o que Bolsonaro fez e deixar de fazer investimentos em local tão pouco expressivo na geopolítica do país.

Mas Lula não é do tipo que age com revanchismo. Que paga o mal com o mal.

Desde o início do ano, os acreanos vêm sendo molhado por uma enxurrada de boas notícias.

As rodovias 317 e 364  receberam a garantia de que terão recursos para garantir a trafegabilidade.

Elas entraram na versão 3 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado na primeira quinzena de agosto.

Mas a ingratidão permanece forte.

A imprensa paga pelo governo anunciou que estão garantidos R$ 910 milhões para a recuperação da BR-364.

O próprio governador correu para as suas páginas nas redes sociais para anunciar a boa nova.

Cínico, órfão de caráter e com pouco apreço pela verdade, Gladson Cameli omite o nome do presidente Lula.

Ele escreveu: “Em reunião com o ministro Rui Costa, governo do Estado obtém R$ 910 milhões para a recuperação da BR-364”.

Vamos por parte.

Rui Costa é o ministro-chefe da Casa Civil e tem um chefe chamado Lula.

O governo do Estado não obteve nada. Os recursos serão disponibilizados pelo Ministério dos Transportes ao Dnit, por meio do PAC.

Essa será a maior liberação de recursos para a BR feita por um presidente.

Foram os presidentes Lula e Dilma que asseguram a construção da 364 até Cruzeiro do Sul, com todas as pontes.

Antes que a desinformação ganhe terreno, o preço total da BR foi de R$ 1,6 bilhão, sendo que empresas da família de Gladson Cameli ganharam a maior parte.

Do jeito que as coisas caminham, se a verdade não for sempre colocada no lugar, não vai demorar para dizerem que tanto dinheiro foi deixado por Bolsonaro e que o Lula só está repassando.

Vida que segue…

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