PF faz operação contra quadrilha por importa celulares de forma ilegal


Investigada por importar mais de R$ 500 mil aparelhos de celular, de forma ilegal, uma organização criminosa é alvo da operação Corisco Turbo, da Polícia Federal, nesta quarta-feira.

São mais de 50 mandados de busca e apreensão, quase setenta de apreensão de bens – entre imóveis e carros – e R$ 280 milhões bloqueados nas contas dos alvos.  

A operação, realizada pela PF junto com a Receita Federal, foi às ruas do Distrito Federal e de mais seis estados: São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Maranhão e Rio Grande do Norte.

Isso tudo faz parte da investigação contra a organização que importa, ilegalmente, grande quantidade de mercadorias, principalmente eletrônicos.  

A partir de uma operação em 2022, a polícia viu indícios de que o grupo agia de forma organizada, com núcleos específicos para negociar e vender os produtos; transportar e armazenar; criar empresas de fachada; e enviar dinheiro para o exterior na compra das mercadorias a serem revendidas aqui no Brasil, sem o pagamento dos impostos devidos.  

A receita estima que mais de R$ 1,6 bilhão já foram enviados para fora do Brasil, nas compras ilegais. E que mais de meio milhão de celulares foram importados nos últimos cinco anos.  

A operação não cumpriu mandados de prisão contra os alvos, mas a justiça determinou que eles estão proibidos de sair do país e devem entregar os passaportes em até 24 horas. Também não podem se ausentar das cidades onde moram e nem manter contatos entre si.

Os investigados devem responder pelos crimes de “falsidade ideológica, descaminho, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa”. Se condenados, podem pegar até 37 anos de prisão.  
 



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