A usina de escândalo do governo Gladson Cameli não parar de produzir.
Também segue a todo vapor o surgimento de empresas do Amazonas que veem se abancar no Acre desde que o atual governador tomou assento no cargo.
Dessa vez o fato escandaloso não vem do luxo.
Vem do lixo.
Do lixo hospitalar.
O caso irá para na Justiça.
Sem explicação plausível, o governo decidiu encerrar o contrato com a atual detentora do contrato, a Amazon Forte, para contratar a amazonense Norte Ambiental Tratamento de Resíduos.
A nova contratação não foi pelo preço mais baixo, muito pelo contrário.
O preço por quilo pago à atual detentora do contrato é de R$ 4,17 por quilo.
Sem explicação a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) vai contratar a empresa amazonense por um valor que varia de R$ 9,20 a R$ 10,9.
Nas regras do contrato atual, o governo paga, mensalmente, R$ 150 mil, para atender a toda as unidades hospitalares do Estado vinculadas ao governo
Para a empresa amazonense o desembolso poderá chegar a R$ 500 mil por mês.
“Aumentaram a produção para algo que não é possível realizar. Nem na época do auge da pandemia tinha tanto lixo hospital”, comenta o diretor-administrativo da Amazon Forte, Rodrigo Aguiar.
Aguiar argumenta que o contrato da sua empresa ainda poderia ser prorrogado por mais dois anos. “Estamos no terceiro ano de contrato, cumprindo com as nossas obrigações. Essa troca de empresa é estrada”, salienta.
O diretor-administrativo destacou a questão de logística para a incineração do lixo hospitalar. Segundo ele, a sua empresa faz o transporte, seguindo a legislação ambiental, para o material ser incinerado em Porto Velho.
“A empresa que o governo vai contratar teria que levar o lixo para Porto Velho e transportar de balsa até Manaus, o que é inviável. Tenho a informação de que compraram outras empresa em Ariquemes, o que também é ilegal. Iremos buscar os nossos direitos na Justiça.
Cabe os Ministérios Públicos Federal e Estadual apurarem, pois envolve recursos próprios e federal.