PORONGA – Acredite se quiser: Gladson Cameli diz que o seu pai Eládio administra até o seu salário de governador

Olá, vamos porongar?

Vamos lá!

Pense comigo.

Você diz que determinada data será o dia mais feliz da sua vida.

O que normalmente acontece?

Normalmente você conta as horas, os minutos e os segundos para esse dia chegar, correto?

Em sã consciência, você jamais faria qualquer movimento para adiar esse dia mais feliz da sua vida.

É óbvio.

Assisto as entrevistas concedidas pelo governador do Acre, Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, por dever de ofício.

O que se ver é tudo, menos entrevistas de verdade.

Os entrevistadores se enchem de dedos e se comportam como assessores de imprensa não oficial.

Assisti uma entrevista hoje.

Vi um caminhão de mentiras e renovações de velhas promessas.

Voltemos aos dias felizes.

Indagado sobre o interrogatório ao qual foi submetido por ser réu no STJ, Dançarino Cameli disse que o dia 5 de novembro foi o dia mais feliz da sua vida.

Ele tentou, de todas as formas adiar o interrogatório, mas foi impedido pela ministra Nancy Andrighi.

Como uma pessoa tenta adiar o dia mais feliz da sua vida?

O interrogatório do réu é uma das ultimas etapas do processo.

Cameli falou que o seu interrogatório não demorou 40 minutos.

É claro.

Ele não respondeu as principais perguntas.

E quando respondeu jogou a culpa nas costas do pai Eládio Cameli.

É sobre o pai que falarei.

Na mesma entrevista, a mentira continua.

Gladson dançarino não tremeu a cara lavada quando disse:

“Meu pai é meu sócio. Meu pai é quem controla e quem paga as minhas contas. Meu pai é o que controla o meu salário de governador. Se eu quero comprar um carro, é o meu pai que compra”.

Menino mimada, menino mimado.

Como mente…

Não é isso que está no processo.

Tem muita gente pagando as contas do governador e da sua ex-esposa com dinheiro em espécie e sem origem conhecida.

Falando em ex-esposa, dançarino reclama que ela e o seu filho menor foram investigados sem a autorização do STJ.

E nem precisava.

A ex-esposa não tem prerrogativa de foro.

O filho nunca foi alvo de investigação.

Quem pôs o menino no processo foi um pai irresponsável.

Felizmente, o processo está concluso para a ministra Nancy Andrighi decidir.

Espero que ela decida logo.

Chega de viver vendo um homem mentir tanto.

`

Fui.

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.

Vida que segue.

A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.

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Tchau.

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