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Olá, vamos porongar?
Olá, vamos porongar?
Se perguntarem aos mais jovens, é até a alguns mais experientes, qual a importância do dia de hoje para a história do Acre, a maioria não saberá dizer.
Estamos perdendo a nossa história e, consequentemente, a nossa memória.
No dia 17 de novembro de 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis, o acordo diplomático que pôs fim o conflito entre os estados brasileiro e boliviano.
Pelo acordo, o Brasil receberia cerca de 191 mil quilômetros quadrados do território onde se produzia a maior parte da borracha consumida no mundo.
O Brasil desembolsou dois milhões de libras esterlinas e assumiu o compromisso de construir a estrada de ferro madeira-marmoré.
Para os historiadores, a Questão do Acre, muito mais que um tema meramente bilateral, movimentou a política sul-americana.
Engana-se quem pensa que foi fácil assinar o Tratado de Petrópolis.
A Questão do Acre foi o desafio mais difícil enfrentado por José Maria Paranhos, o Barão do Rio Branco.
Ao final das negociações, o próprio Barão do Rio Branco disse:
“Para mim, vale mais esta obra do que as duas outras – a defesa brasileira nas arbitragens nas questões do Amapá e de Palmas.
Mas, a pendenga não se encerrou na assinatura do Tratado de Petrópolis.
Havia a disputa política no Congresso.
O acordo só foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 27 de janeiro de 1904.
A aprovação no Senado aconteceu no dia 12 de fevereiro do mesmo ano.
Oficialmente, o tratado passou a valer em fevereiro de 1904.
Outro engano é considerar o Tratado de Petrópolis como se fosse a certidão de nascimento do Acre.
Havia questões a ser resolvidas com o Peru.
Foram criadas duas comissões mistas entre brasileiro e boliviano.
Pelo lado do Brasil os representantes foram o escritor Euclides da Cunha e o militar Belarmino de Mendonça.
O Acre, efetivamente, passou a ser brasileiro no dia 8 de setembro de 1909, com a assinatura do Tratado do Rio de Janeiro, entre o Brasil e o Peru.
Mas só foi promulgado pelo presidente Nilo Peçanha no dia 2 de maio de 1910.
Mas aí é outra história….
Fui.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
A coluna está escrita está no portaldorosas.com.br.
Tchau.