Gustavo Scarpa e Mayke, jogadores do Atlético-MG e Palmeiras, foram enganados em um esquema de criptomoedas envolvendo a Xland Holding Ltda, baseada em Rio Branco, Acre. Eles investiram na WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, co-fundada por Willian Bigode, ex-colega de Scarpa no Palmeiras.
O jogador segue na tentativa de recuperar os mais de R$ 6 milhões que desapareceram na empresa.
A Justiça solicitou um laudo da Polícia Federal para determinar o valor real das alexandritas, um dos ativos da empresa no Acre.
O caso se desenrolou após Scarpa e Mayke acusarem a Xland, do Acre, e a empresa de Willian de fraude, prometendo lucros de 5% ao mês, com garantias em alexandritas, chácaras e terrenos.
Scarpa foi apresentado à Xland por Willian, e após o Palmeiras vencer o campeonato brasileiro em 2022, eles registraram um Boletim de Ocorrência.
A empresa dava como garantias financeiras 20kg de alexandrita, uma das pedras preciosas mais caras atualmente. O malote está retido em uma caixa de segurança em São Paulo.
A empresa apresentou um laudo dizendo que o mineral valia R$ 2,5 bilhões, mas gastou apenas R$ 6 mil para comprá-lo. O valor é considerado irreal por especialistas. Por isso, a defesa do jogador agora pede um laudo com valor de mercado do malote.
A defesa de Scarpa alega que ele foi atraído para o investimento devido à sua relação com Willian, enquanto a defesa deste último contesta essa relação. Willian, sua esposa Loisy Coelho e Camila Moreira de Biasi Fava, sócias da WLJC, estão sendo processados. Scarpa e Mayke buscam o bloqueio de 30% dos salários de Willian, atualmente jogador do Santos.
Com informações do GE.