No período conhecido como o alto império romando foi adotada a política de “Panem et circenses”, traduzida para pão e circo.
Também naquele período foi cunhada a expressão “quem tem boca vaia Roma”.
Era a forma da população se manifestar contra os imperadores.
No Brasil, a expressão foi transformada no “quem tem boca vai a Roma”.
No Acre, o desqualificado governador Gladson Cameli fez a sua própria adaptação da frase e tascou um “quem tem boca vai a rombra”.
Cameli tentava explicar uma flagrante ilegalidade, que foi o Estado assumir a responsabilidade pelo pagamento do show da cantora Mari Fernandes.
Sem argumento, o cara que disse que o governo assumiria o prejuízo, mudou tergiversou diante do microfone.
Disse que recorreu à iniciativa privada para bancar os custos.
Mas quem está com tanto dinheiro assim para desembolsar R$ 400 mil em cima da hora?
Respondo: ninguém.
É pena que o Ministério Público Estadual seja omisso nas questões que envolvem o governo Gladson Cameli.
Quais são os reais motivos para tanta leniência e sonolência ministerial?
É claro que esse dinheiro sairá pelos vergonhosos convênios de fomento formalizados com entidades de classe.
Basta querer apurar.
O caminho é fácil.
Cara-de-pau, Cameli sugeri que seja feita enquete para definir os shows do próximo ano.
Fala em trazer Roberto Carlos, como se o rei andasse cantando em feiras agropecuárias.
São tantas emoções…
Vou me mudar para a cidade inexistente de “Rombra”.