O Iteracre é uma terra de ninguém. Talvez tenha me expressado de forma equivocada. Na verdade, o Iteracre é uma terra prometida, porém ocupada por dois grupos políticos que transformaram esse órgão em seu latifúndio político-religioso.
Segundo minhas fontes, a situação lá está longe do ideal. O órgão conta com pouquíssimos servidores ativos, muitos são cedidos ou terceirizados. Aqui tenho algumas mensagens da diretora presidente, que só compartilha no grupo seus atos religiosos grandiosos. Não tenho nada contra a religião, mas ela deveria ficar nas igrejas, enquanto a gestão fica a cargo dos gestores. Infelizmente, lá virou um templo para o grupo político da diretora e de outro grupo liderado por um deputado, cujo nome não mencionarei agora, mas revelarei futuramente.
Acredite se quiser, o motorista da diretora foi nomeado como chefe do departamento financeiro, mesmo sendo apenas um motorista. Com um salário em torno de dez mil reais ou mais, ele sequer possui ensino médio. Sua função, como todos sabem, é apenas dirigir e levar e buscar crianças na escola. Além disso, há contratos, como o de coffee break, que foram parar nas mãos da gestora do contrato. Ao ver a absurda situação, ela se recusou a assinar e a aceitar. O que aconteceu? Foi convidada a sair do órgão.
Esses são apenas alguns exemplos, meus amigos, que mostram a importância de agirmos com integridade e coerência. De que adianta falar tanto sobre Deus se carregarmos rancor e perseguirmos o próximo? É essencial sermos verdadeiros em nossas ações. E tem mais coisas acontecendo no Iteracre. Muito mais. Enquanto isso, o órgão está ocupado com tudo, menos com a titulação e regularização fundiária do Acre. O que está sendo feito ainda é resultado do governo anterior, o do Tião Viana.
Por tudo isso, gostaria de encerrar essa crônica política com um pensamento clichê mas conveniente no momento: Mais vale tratar bem as pessoas do que publicar versículos bíblicos nos grupos de whatsapp. Infelizmente, isso não se aplica à direção do Iteracre. Continuaremos acompanhando de perto essa situação, pois muito mais está por vir.