Frase: “Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa, da bondade da pessoa ruim. Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim”, Chico César
Helicóptero na fronteira
O que esse helicóptero do governo, cujo voo é pago pelo contribuinte, estava fazendo em Brasileia, no sábado? Site chegou a aventar a possibilidade de o “avião de rosca” ter indo buscar a namorada do governador Acre, Gladson de Lima Cameli, o Dançarino.
Tirado do ar
Talvez o site tenha dado barrigada jornalística e foi levado a retirar a publicação. Mas pode ter acontecido outras coisas nebulosas no voo até a verdade. Tomara que não caia um meteoro em solo acreano.
Qual a missão
Para que não paire nenhuma dúvida sobre o episódio, seria de bom tom que o governo explicasse qual a missão que o helicóptero foi cumprir na região fronteiriça. Mas acho que eles não farão isso. Confiam no silêncio da imprensa e na omissão dos órgãos fiscalizadores.
Silêncio da Reitoria
Dói nos ouvidos o silêncio ensurdecedor da Reitoria da Universidade Federal do Acre (Ufac) sobre a agressão de seguranças contra manifestantes no evento do GCF. Silenciar é ser cúmplice. A instituição não pode ser conivente com a barbárie.
Jantar esvaziado
Sobrou comida e bebida. O jantar de encerramento do evento do GCF foi esvaziado. Poucas pessoas, depois do espancamento na Ufac, compareceram para comilança e “bebelança”. Nem o governador do Acre se dignou a comparecer, como anfitrião.
Empurrando carro
Participantes do GCF que foram ao Seringal Cachoeira e na Reserva Chico Mendes tiveram de fazer força e meter os pés na lama. Com o ramal é péssima condição de trafegabilidade, em razão da chuva, todos foram obrigados a empurrar os veículos. Foi uma aventura…
Seis milhões
Para organizar o evento do GCF, o governo contratou, por meio de dispensa de licitação, uma empresa do Rio de Janeiro. Foi gasto algo em torno de R$ 6 milhões. As empresas locais foram rifadas. Com excessão daquelas que agradam à Casa Civil.
Tampa do esgoto
Essas questão de eventos tem que ser investigada. Se a tampa do esgoto for aberta, vai sair muita podridão. Nesse caso do GCF chegou a informação de que empresa de funcionária comissionada do governo embolsou 30%.
Trinta por cento
No fim de semana, recebi a mensagem com o seguinte teor: “Léo, hoje os homens estão botando quente atrás de propina das empresas que receberam os seus pagamentos”. O negócio está escancarado mesmo. É fim de feira.
Engolindo cobra
A mensagem continuou: “O negócio está tão pesado que tem gente querendo engolir o zero um. Estão chamando as empresas no cantinho para conversar no pé da orelha. O zero um pede 20%, a subordinada dele diz que quem resolve é ela e só libera se deixarem 30%”. É a turma de um terço.
Adicional de dança
Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, ganha mais do que o governador de São Paulo, Tarcisio Freitas. Há quem diga que o salário maior se dá em razão de um adicional de dança concedido ao acreano. Além disso, Cameli tem o pai para administrar o seu salário.
Luta de classe
A pobreza é gritante no Acre. E só aumenta. Segundo reportagem publicada no jornal Valor, apenas 1,1% da população de Rio Branco pode ser classificada como classe “A”, aqueles que estão no topo da escala social. A capital acreana fica à frente apenas de Porto Velho, com 0,9%.
Outra ponta
Na outra ponta, Rio Branco aparece em cima no ranking negativo. 60,9% dos moradores da capital estão nas classe “D” e “E”, estando abaixo apenas de Recife, capital de Pernambuco, com 62,5%.
Pós-pandemia
O que se verificou é que a maior parte das capitais brasileiras testemunhou, no pós-pandemia, aumento do número de habitantes pertencentes às classes A e B. O estudo é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) do Rio de Janeiro. O levantamento mapeou a trajetória do número de pessoas por classes de renda A, B, C e D/E, entre 2020 e 2023, nas 27 capitais do país
TCE vivo
Sob a presidência da conselheira Dulcineia Benício, o TCE está saindo da caixa de vidro e chegando próximo à comunidade. Em audiência pública na Transacreana, ela deu o recado quando disse que irá instaurar processos de inspeção específicos para acompanhar cada etapa das obras de ramais. “Queremos saber quantos quilômetros serão feitos, se estão de acordo com o que foi planejado com a comunidade e se atendem às reais necessidades, e não interesses isolados”, disse. Que assim seja.
A guerra dos viadutos
Empresas acreanas de digladiam para assegurar o direito de construir o viaduto da Corrente, na entrada e saída de Rio Branco. Por encontrar indícios de irregularidades, o TCU mandou parar os procedimentos. Obediente, o Deracre acatou. Essa história ainda vai render novos rounds. O pior é quem nem água tem para passar debaixo do viaduto.
Constrangimento no avião
Peixão Bocalom foi confrontando dentro do avião por um dos passageiros. Como é de praxe, o prefeito estava acompanhado da sua esposa. Ele não viaja sozinho porque precisa de uma cuidadora. O outro passageiro questionou, firme, as condições das nossas ruas e a aquisição de material escolar em Minas Gerais, preterindo as empresas locais. O constrangimento foi nas alturas.
Por hoje é só.
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