Em uma triste realidade que assola a saúde indígena, especialmente no que diz respeito às crianças, uma série de problemas graves têm sido observados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do segundo distrito.
Crianças chegam à unidade em estado de desidratação e desnutrição, demonstrando uma preocupante falta de atenção e cuidado por parte da Casa de Saúde do Índio (CASAI), órgão responsável pelo atendimento desses indivíduos.
As denúncias de negligência e descaso com as crianças indígenas têm aumentado consideravelmente nos últimos dias, despertando a necessidade urgente de intervenção das autoridades competentes.
Diante da gravidade dos fatos, questiona-se o que está acontecendo com a saúde indígena e por que essas crianças estão sendo deixadas à míngua?
É indispensável que o Ministério Público Federal assuma a responsabilidade de investigar e acompanhar a situação de perto. É inaceitável que crianças estejam morrendo por falta de cuidados adequados.
A urgência da situação é ainda mais evidente diante da necessidade de recursos para a CASAI. A criação de uma secretaria de povos indígenas se faz imprescindível, a fim de proporcionar uma atenção mais eficiente e direcionada a essa população vulnerável.
Além disso, é essencial que a assessoria já existente faça visitas regulares para avaliar as condições de atendimento e encaminhamento das crianças, garantindo que seus direitos fundamentais sejam respeitados.
As autoridades, especialmente o Ministério Público Federal, têm o dever de atuar incisivamente, investigando as denúncias, acompanhando as ocorrências de óbitos e verificando as condições deploráveis em que as crianças são levadas às unidades de saúde.