A Apex-Brasil se pronunciou por meio de nota a respeito da decisão tomada pela 5ª Vara da Justiça Federal nesta segunda-feira (21), que atendeu a um pedido do senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) e suspendeu a nomeação de Jorge Viana da presidência da Agência.
Segundo a Advocacia Geral da União e a Gerência Jurídica da Apex, a decisão apresenta “fragilidades de ordem legal que geram a expectativa de que venha a ser revertida em breve pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região”.
A nota também informa que já foram tomadas providências a respeito. O motivo apresentado pela juíza Diana Vanderlei — que já prestou homenagens ao ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), inimigo autodeclarado do PT — é que Viana não teria o inglês fluente, tido como pré-requisito até março deste ano. Jorge Viana, no entanto, havia sido nomeado em janeiro.
Uma das alegações é a de que durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), pai de Flavio — autor da ação contra Viana — ele precisou exonerar do mesmo cargo Alecxandro Pinho Carreiro, uma semana após assumir, pela falta de inglês fluente.
Na época da denúncia contra Jorge Viana, a assessoria alegou que o ex-governador do Acre falava o idioma, mas tinha dificuldades ao discursar. O que foi defendido por um inimigo político de seu partido, o ex-ministro das Relações Exteriores do governo Temer e ex-ministro da Justiça de FHC, Aloysio Nunes, que declarou:
“As dificuldades linguísticas são facilmente superáveis com a colaboração de intérpretes, mas o saber de experiência feito não se adquire em cursos de línguas. Aliás, em diálogos oficiais, especialmente quando tratam de matérias que exigem grande precisão vocabular, é sempre recomendável falar na língua natal”, escreveu pelo Twitter.
A nota finaliza dizendo que até que “a situação judicial seja solucionada, os compromissos e projetos da ApexBrasil seguem seu curso normal”.
Veja a nota aqui.