Não há como comparar a G-7 com a Ptolomeu

Claramente com o fito de confundir a opinião pública, alguns pessoas tentam comparar as operações G-7 e Ptolomeu, ambas deflagradas no Acre pela Polícia Federal.

A G-7 aconteceu há quase 10 anos e levou à prisão empresários e agentes públicos.

Mas as duas operações não guardam nenhuma similaridade.

Vejamos.

Durante a G-7, a Polícia Federal não passou nem perto da casa do então governador Tião Viana e muito menos dos seus pais.

Tião Viana não chegou, sequer, a ser mencionado.

Desde a deflagração da operação, Tião Viana não se intimidou e enfrentou a questão do tamanho que ela merecia.

Viana não demitiu nenhum secretário ou assessor, porque confiava na sua equipe.

A G-7 não prosperou porque as investigações não encontraram provas de ilícitos.

Todos os acusados foram absolvidos.

O processo nem chegou aos tribunais superiores.

Agora vamos falar sobre a Ptolomeu.

A casa do governador e dos seus pais foram alvo de busca e apreensão.

O governador é o principal alvo.

É acusado de ser o regente de uma organização criminosa.

Há indícios de corrupção e enriquecimento ilícito.

Pai, irmãos e primos do governador são alvos de investigações.

A ex-esposa também.

Agora vem o mais importante: Quem autorizou as buscas e operações foi uma ministra do Superior Tribunal de Justiça.

Há várias coisas a dizer.

Não há como comparar.

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