É injusto policial penal atingido em rebelião no presídio recorrer à “Vaquinha” para fazer tratamento

No Acre existem coisas surreais, quase impossíveis de se acreditar.

No dia 26 de julho, em condições ainda hoje sem explicação, detentos de uma organização criminosa se apossaram do controle do presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves.

Foram mais de 24 horas de tensão, violência e negociação.

O saldo foram cinco mortos, com requintes de extrema crueldade, de integrantes de um facção rival.

Nesta história violenta, um policial penal, que tentava cumprir o seu dever, foi atingido no olho.

O nome do servidor público é Janilson da Silva Ferreira, de 41 anos.

Qual seria a obrigação do Estado numa situação? Acertou que respondeu que seria o de amparar o policial penal.

Não parece ter sido isso o que aconteceu.

Diante da omissão estatal, amigos e parente de Ferreira iniciaram uma “vaquinha online” para garantir a viagem e os procedimentos médicos necessários à saúde do policial.

Isso é correto?

Não é.

Um cidadão como esse deveria ser acolhido pelo governo, pois colocou a própria vida em risco na árdua missão de defender a segurança no presídio.

Enquanto o policial penal necessita de “vaquinha”, o governador Gladson Cameli e a sua vice Mailza Assis usam jatinhos pagos com valores exorbitantes sempre que necessitam sair do Acre.

Um voo de jatinho não custa menos de R$ 300 mil.

Há uma clara distorção de prioridades nesse Acre tão pobre e recheado de mazelas sociais, agravadas a partir de janeiro 2019.

É comum vermos nas redes sociais pessoas pedindo doações, principalmente para tratar de questões da saúde.

Mas não podemos naturalizar esses pedidos.

O pedidos em prol do policial penal é que não pode ser naturalizado e banalizado de forma alguma.

Faça o seu trabalho, Gladson Cameli!

Não deixe um servidor público desamparado.

Este Espinhoso, embora não tenha muito, vai fazer a colaboração, mas o policial não era para estar submetido à essa condição.

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