Frase: “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos”, Nelson Rodrigues
Sede de ilegalidade
A falta de órgão fiscalizador desperta a sede pela ilegalidade. Vi no site ac24horas uma matéria que falar sobre a licitação para aquisição de produtos químicos aplicados no tratamento de água pelo Serviço de Água e Esgoto, o Saerb. A notícia chamou a minha atenção.
Duas empresas
Sem maiores argumentos, o pessoal responsável pelo processo desclassificou a empresa chamada Bauminas, uma multinacional que fornece para 70% dos estados brasileiros. Tudo por birra contra o empresário acreano que representa a empresa. A outra empresa concorrente atende pelo nome de Alquimia, com sede no Maranhão.
Fatos surreais
Numa demonstração de que há mistério por trás da água, é que a Bauminas venceu a 1ª fase da licitação, no preço, houve recurso e, a partir dai, apareceram fatos surreais. Veja só, o próprio Saerb emitiu parecer técnico do químico homologando a licitação para a Bauminas. Só que a turma não ficou satisfeita e pediu “magicamente” um parecer de um professor da Ufac, que estava alheio a todo o processo.
Tudo ajustado
Estranhamente, o parecer do técnico da Ufac foi “ipses literais” no sentido de acatar o recurso da atual fornecedora, contrariando os laudos do laboratório do Inmetro e o químico do Saerb. Na contramão de tudo e de todos, a CPL levou em consideração somente o laudo do professor.
Comodato de equipamentos
Vamos finalizar. A licitação é para aquisição de produtos químicos e comodato de equipamentos para melhor tratamento da água. A Alquimia, que é a atual fornecedora, só tem atestado de capacidade técnica para fornecer produtos. Carece do para equipamentos. Não cabe encontrar soluções mágicas, de alquimistas.
Seriedade e birra
O prefeito Tião Boclaom (PL) vive arrotando honestidade e seriedade. Nesse caso da água, ele deveria chamar a situação para si e exige a mais cristalina transparência. Não pode governar com birra. Os preços e as condições mais favoráveis à população devem nortear às suas ações.
Parar na Justiça
Se a situação não for resolvida dentro dos parâmetro adequados, como reza a lei, não tenho dúvidas de que tudo irá para na Justiça. Ai, mais uma vez, a população riobranquense será a maior prejudicada. Não teve jeito: deram a licitação para a Alquimia. Aguardem os próximos capítulos.
Antes tarde… – foto
…do que nunca. Foi publicada na imprensa bem paga pelo governo que o Acre tem a nota C na Secretaria do Tesouro Nacional e que, por isso, está impedido de contrair empréstimos. Isso é o que se pode chamar de notícia velha com viés de nova.
Ano passado – cont.
O que é trazido agora como novo, este Espinhoso trouxe em setembro do ano passado. A situação econômica do Acre é grave e tende a se agravar.
Dinheiro da folha – cont.
No mês passado, o que aliviou um pouco as contas foi um depósito de R$ 150 milhões feito pelo Banco do Brasil para continuar gerenciando a folha de pagamento do Estado. O problema é que a grana acaba. É fundamental conseguir outra fonte.
Isenção do ICMS
A boa notícia é que o governador Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, mandou fazer estudo para a isenção de ICMS dos produtos da cesta básica, assim como fez o presidente Lula. A má notícia é que se tema dificilmente prosperará.
Convênio Confaz
Efetivamente, se quiser, o governador reduz ou isenta o ICMS. Há convênio firmado com o Confaz que permite essa manobra fiscal. O problema é que não há estudo sobre o impacto financeiro nas combalidas finanças estaduais.
Espertos de plantão – cont.
Digamos que o governo decida fazer a isenção. Quem garante que os comerciantes, principalmente os grandes atacadistas irão repassar o benefício para os consumidores? A história aponta que os espertalhões gananciosos embolsam as vantagens.
Indústrias locais
Atualmente, as indústrias locais pagam 1% de carga tributária. É um bom incentivo. Não resta dúvida de que, caso a alíquota seja zerada, o grandes do Acre irão preferir comprar frango, ovos e outros produtos de outros estados. A indústria nativa que se exploda.
Nem a luz – foto
Veja esta bela casa que ilustra a nota. Está localizada no Condomínio Ipê. Nela habitou, por algum tempo, a vice-governadora Mailza Assis (PP), também chamada de Severina Chique-Chique. Ela mudou de endereço. Está noutro condomínio de bacana. Neste imóvel, segundo pipira bem informada, ela não teria pago nem a conta de luz, deixando a casa de perna para o ar.
Operação estranha – cont.
Foi uma operação estranha essa que culminou com o aluguel no Ipê. O natural seria que o imóvel fosse transformado em residência oficial e o aluguel pago pelo Estado. Não foi isso que aconteceu. Falando nisso, como estão as obras do prédio destinado ao gabinete da vice-governadora? Hehehehe.
Suco de demagogia
A decisão do vereador Eber Machado (MDB) de doar metade do seu salário é o que podemos chamar de suco de demagogia. São decisões que em nada faz melhorar a qualidade de vida das pessoas, sem contar que constrange os demais vereadores.
Dinheiro do povo
Pensando bem, Eber Machado não está doando nada seu. A doação é de um dinheiro do próprio povo, que paga o seu salário. Com esse suco de demagogia, o vereador pavimenta a candidatura a deputado federal.
Dois anos – foto operação
Domingo passado completou dois anos que foi deflagrada a fase três da Operação Ptolomeu. Essa foi a fase mais aguda. Várias pessoas ainda estão sob medidas cautelares. De forma inédita na história do Acre, o governador Gladson Cameli é réu por crimes que podem lhe render, no mínimo, 15 anos de cadeia.
Corrupção, corrupção
Por onde a gente anda, o assunto é um só em todas as rodas de conversa: os gritantes casos de corrupção dentro do governo. Os gatos, os gatunos e os ratos são dos mais variados tamanhos e estão em todos os setores da administração. Bem, o chefe de todos é apontados como um chefe de Orcrim. Dizer o que?
Por hoje é só.
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