Olá, vamos porongar!
“A história não é o estudo do passado, é o estudo da mudança. A história nos ensina o que permanece igual, o que muda e como as coisas mudam. E isso se aplica às revoluções da informação e a todos os outros tipos de transformaçao”.
Obviamente, a frase com a qual abro esse texto não é minha.
Tomei emprestados no livro “Nexus – Uma breve história das redes de informação, da idade da pedra à inteligência artificial”, escrito por Yuval Noah Harari.
Ao ler a frase, lembrei onde eu estava há dois, quando uma turba decidiu atentar contr a a democracia, quebrando as sedes dos três poderes em Brasília.
Eu estava em casa, assistindo assustado a tanta selvageria.
Aquele foi o desfecho de um filme de terror encenado a partir da vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro de 2022.
Durante meses, pessoas insanas ocuparam a frente de quartéis pedindo o retorno da ditadura militar.
Bateram continência até para pneus, acreditando que os resultados das urnas seriam revestidos.
E tudo alimentado por quem ocupava o Palácio do Planalto.
Investigações da Polícia Federal revelaram que havia plano para matar o presidente e o vice-presidente eleitos, além do ministro Alexandre de Moraes.
A nossa frágil democracia correu sério risco de ser interrompida.
Mas será que esse risco passou, acabou?
Não, não passou e nem acabou.
É preciso nos mantermos vigilantes.
É estudar o passado e estudar as mudanças, que não foram muitas.
Há coisas que acontecem além das nossas fronteiras que merecem a nossa atenção e análise.
O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos gerou novo ânimo a extrema-direita mundial, e no Brasil não poderia ser diferente.
Mas, o que também é digno de preocupação é a aliança dos bilionários Elon Musk e Mark Zuckerberg com o trumpismo.
Musk e Zuckerberg controlam o mundo das big-tech, e têm o poder de influenciar multidões.
Essa é a mudança na informação que devemos estudar, compreender e atual.
Retorno ao livro de Harari, que diz:
“Os chips de silício podem criar espiões que nunca dormem, financistas que nunca esquecem e déspota que nunca morre. Como isso mudará a sociedade, a economia e a política?”.
Eis a questão.
Finalizo lembrando a vitória da brasileira Fernanda Torres como melhor atriz no Globo de Ouro, com filme “Ainda estou aqui”.
Nós, os democratas, ainda estamos aqui.
O problema é que os golpistas também estão. E cada vez mais fortes.
Por isso que datas como a de hoje, 8 de janeiro, jamais podem ser esquecidas.
Vamos ficar por aqui, sempre vigilantes.
Sem anistia para golpista!
Vida que segue.
Fui, um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Tchau.