PORONGA – Ainda estamos aqui: datas como o 8 de janeiro não podem ser esquecidas

 

Olá, vamos porongar!

“A história não é o estudo do passado, é o estudo da mudança. A história nos ensina o que permanece igual, o que muda e como as coisas mudam. E isso se aplica às revoluções da informação e a todos os outros tipos de transformaçao”.

 

Obviamente, a frase com a qual abro esse texto não é minha.

 

Tomei emprestados no livro “Nexus – Uma breve história das redes de informação, da idade da pedra à inteligência artificial”, escrito por Yuval Noah Harari.

 

Ao ler a frase, lembrei onde eu estava há dois, quando uma turba decidiu atentar contr a a democracia, quebrando as sedes dos três poderes em Brasília.

 

Eu estava em casa, assistindo assustado a tanta selvageria.

 

Aquele foi o desfecho de um filme de terror encenado a partir da vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro de 2022.

 

Durante meses, pessoas insanas ocuparam a frente de quartéis pedindo o retorno da ditadura militar.

 

Bateram continência até para pneus, acreditando que os resultados das urnas seriam revestidos.

 

E tudo alimentado por quem ocupava o Palácio do Planalto.

 

Investigações da Polícia Federal revelaram que havia plano para matar o presidente e o vice-presidente eleitos, além do ministro Alexandre de Moraes.

 

A nossa frágil democracia correu sério risco de ser interrompida.

 

Mas será que esse risco passou, acabou?

Não, não passou e nem acabou.

 

É preciso nos mantermos vigilantes.

É estudar o passado e estudar as mudanças, que não foram muitas.

Há coisas que acontecem além das nossas fronteiras que merecem a nossa atenção e análise.

 

O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos gerou novo ânimo a extrema-direita mundial, e no Brasil não poderia ser diferente.

 

Mas, o que também é digno de preocupação é a aliança dos bilionários Elon Musk e Mark Zuckerberg com o trumpismo.

 

Musk e Zuckerberg controlam o mundo das big-tech, e têm o poder de influenciar multidões.

 

Essa é a mudança na informação que devemos estudar, compreender e atual.

 

Retorno ao livro de Harari, que diz:

“Os chips de silício podem criar espiões que nunca dormem, financistas que nunca esquecem e déspota que nunca morre. Como isso mudará a sociedade, a economia e a política?”.

Eis a questão.

 

Finalizo lembrando a vitória da brasileira Fernanda Torres como melhor atriz no Globo de Ouro, com filme “Ainda estou aqui”.

Nós, os democratas, ainda estamos aqui.

O problema é que os golpistas também estão. E cada vez mais fortes.

Por isso que datas como a de hoje, 8 de janeiro, jamais podem ser esquecidas.

Vamos ficar por aqui, sempre vigilantes.

 

Sem anistia para golpista!

Vida que segue.

Fui, um forte abraço e um cheiro do Rosas.

Tchau.

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *