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Olá, vamos porongar?

Vou dizer uma coisa: o governo de Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, é insistente com coisas que, aparentemente, não são importantes para a sociedade.

E faz coisas que, de cara, suscitam dúvidas sobre a lisura dos procedimentos.

Parecem esquecer que o próprio governador é visto como o chefe de uma organização criminosa.

Desta vez, em pleno feriado de 15 de novembro, o governo abriu convite para cotação de preços visando a contratação de empresas especializada em engenharia de segurança e medicina do trabalho.

Será que isso é tão importante?

Essa turma é trabalhadora, hein?

O fato curioso é que o convite foi aberto e fechado no dia da Proclamação da República.

Eu disse antes que o governo do Dançarino é insistente em coisas pouco relevantes à população.

Vou recapitular.

No ano passado, eu trouxe lume um pregão eletrônico de quase 86 milhões de reais homologado pelo secretário de Estado de Administração, Paulo Roberto Correia, para segurança e medicina do trabalhador.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), diante do que foi divulgado, auditor os procedimentos e constatou irregularidades.

Ignorando recomendações do TCE, o governo assinou contrato superior a 76 milhões de reais com a empresa chamada Assistência Médica Especializada, a AME.

O pleno do TCE ratificou a decisão inicial da conselheira Naluh Gouveia e detectou superfaturamento na casa de 60 milhões reais.

Não restou outra alternativa ao governo se não cancelar o contrato.

Sem ter coragem de questionar o TCE e buscar a reparação na Justiça, o sócio da empresa veio me processar.

É como querer matar o mensageiro.

Conseguiu vencer algumas batalhas judiciais.

Eu estava certo e evitei que o Estado tivesse um prejuízo milionário.

Na época, após o cancelamento, o empresário andou falando, até para deputados, que outro processo seria montado.

Ele não estava errado.

Ao tomar conhecimento dessa nova tentativa de contratação, eu já informei aos órgãos de controle para ficarem atentos.

Não irei fazer prejulgamento, mas o costume do cachimbo deixa a boca torta.

Não custa acompanhar o processo com lupa.

É que tem gente que odeia fazer as coisas certas.

Há aqueles que gostam mesmo é de esquema.

Grandes esquemas….

Fui.

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.

Vida que segue.

A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.

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