PORONGA – A revolta de pacientes e as muitas mentiras sobre a nefrologia da Fundhacre

 

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Olá, vamos porongar?

 

Naturalmente, tenho dificuldade para acreditar nas notícias boas relacionadas ao governo de Gladson Cameli, o Dançarino.

 

As que revelam os atos ruins eu creio porque eu sou o porta-voz da maioria.

 

A imprensa é amordaçada por quase trinta milhões da verba publicitária e nada fala.

 

Quando digo não acreditar está longe de ser por birra.

 

É baseado no critério da verdade, que é a prática.

 

Vou dar um exemplo.

 

Li na Agência de Notícia do governo a seguinte manchete:

 

“Fundhacre reintegra pacientes ao serviço de hemodiálise”.

 

Pensei: Opa! O bom senso e a sensibilidade voltaram às cabeças do secretário de Saúde, Pedro Zambon, e do seu chefe Gladson Cameli.

 

Não sou daqueles que lê apenas a manchete.

 

Costumo ler todo o texto.

 

Na matéria governamental é dito que a hemodiálise destinada aos pacientes renais crônico será para apenas 24 pessoas.

 

Estranho.

Tanto barulho para nada.

 

Na mesma matéria é dito que os outros 40 pacientes optaram por permanecer nas clinicas particulares, onde têm recebido atendimento qualificado.

 

 

Será que os funcionários estaduais não ofereciam o serviço qualificado?

 

Eu nem fui procurar mais informações.

As informações chegaram até a mim.

 

Recebi vídeos e áudios que desmentem a versão oficial.

 

Primeiro, o governo habilitou apenas seis cadeiras, o que impossibilita atender a mais pacientes.

 

O governo declara ter feito pesquisa para saber quem queria retornar à hemodiálise na Funchacre e que somente 24 aceitaram.

 

Os indícios de inverdade oficial estão nas declarações do pacientes e dos seus parentes.

 

A esposa de um dos pacientes disse:

 

“Só sei que o meu esposo quer voltar. Ele não foi entrevistado”.

 

Outra senhora, com a televisão ligada, assistindo a entrevista de presidente da Fundhacre, diz:

 

“Gente, a mulher está mentindo na televisão a torto e a direita”.

 

Uma filha revelou nova mentira:

 

“Na sexta-feira fui no Hospital do Rim e perguntei sobre a tal pesquisa. Uma funcionária disse que não teve esses formulários de pesquisa. É uma mentira atrás da outra”.

 

Outra esposa afirma:

 

“Eu vi a entrevista da presidente da Fundhacre, ela dizendo que os pacientes foram entrevistados. Ela está mentindo. O meu marido não foi entrevistado”.

O outro paciente arremata:

“É claro que estão mentindo. Se eles disserem que a maioria queria retornar, eles teriam que voltar o atendimento normal e liberar a sala grande. Eles querem apenas manter uma sala pequena com as seis máquinas”.

 

 

Quarta-feira haverá uma plenária do Conselho Estadual de Saúde, que vai ouvir o secretário Pedro Zambon sobre a nefrologia.

 

Havia a previsão de Gladson Cameli aparecer pela Fundhacre para entregar salas de UTI.

 

Os pacientes esperaram por ele até o meio-dia.

 

“Ele não veio porque vieram fazer um video nosso aqui na nefrologia falando que estamos revoltados. Certamente, o governador ficou com medo que gritássemos na cara dele, chamando-o de mentiroso”, comentou comigo um paciente.

 

Mentiroso é ele, mas não gosta de ser chamado de mentiroso.

 

Fui.

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.

Vida que segue.

 

A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.

Tchau.

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