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Não sou daqueles que levam os números das pesquisas ao pé da letra.
Muito menos sou daqueles que desprezam os benditos números.
Esta semana foi publicada uma pesquisa encomendada pela TV Gazeta, afiliada da Rede Record no Acre.
Foram entrevistadas 800 pessoas.
Quatrocentos e dezesseis não sabem em quem votarão.
É muita gente boiando.
Se eu fosse daqueles que gostam de desqualificar os números, eu iria falar sobre as relações do empresário contratante com a prefeitura de Rio Branco.
Também falaria dos laços que o senador Marcio Shape Bittar mantém com a turma do instituto de pesquisa.
Não farei nada disso.
Quem se sentir prejudicado que o faça.
Não tenho o menor interesse em sair comprando briga alheia.
Abordarei outro aspecto.
Olha, na política já vi coisa que até mesmo Deus duvida.
Mas uma coisa que nunca vi foi candidato de oposição derrotar quem está no poder sem fazer oposição.
É fato.
A oposição ao prefeito Tião Bocalom não faz oposição.
O debate eleitoral da sucessão em Rio Branco começou muito antecipado, é verdade.
E, desde o início, o ex petista Marcus Alexandre aparece como favorito nas intenções de voto.
Mas está minguando, mesmo tendo mudado de partido.
Vamos relembrar que ele chegou a ter cerca de 60% nas intenções de voto primeiro semestre de 2023, enquanto o prefeito Bocalom tinha apenas 11%.
De lá pra cá, as curvas dos gráficos só caminham para se encontrar.
O Bocalom só cresce, enquanto o Marcus só desce.
Aparentemente, o ex petista fez a opção de gerenciar a vitória, evitando confrontos e desgastes.
Por outro lado, Bocalom não poupou críticas, acusações e denúncias contra o agora mdebista, chegando a insinuar que o ex prefeito havia malversado dinheiro público.
Correndo em campo aberto, Bocalom vem caprichando no populismo, distribuindo cesta básica, móveis, eletrodomésticos e mentindo muito.
E faz muita, mas muita propaganda disso tudo em suas redes sociais e nos veículos de comunicação.
O fato é que a estratégia de Bocalom parece estar funcionando, contando inclusive com a passividade do seu adversário.
Bem, se a estratégia do Marcus Alexandre é boa ou não, não me cabe discutir.
Mas o fato é que o cenário aponta para que em breve ele não terá mais folga para gerenciar.
Então, ou passa a agir para arriscar ganhar ou poderá se considerar mais um cabeça branca sem mandato do MDB.
O técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo, certa vez, disse que o medo de perder tira a vontade ganhar.
Na política é preciso combater permanentemente.
Fica a dica: oposição tem que se comportar como oposição.
Fui!
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.