Liberação de empresas para trabalhar longe do governo não resolve o grave problema da economia acreana

Após um mês e meio de espera, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou as cautelares que impedia empresas envolvidas na Operação Ptolomeu de operarem.

Vista apenas na superfície, a decisão parece uma vitória da economia acreana.

Mas a história não é bem assim.

A vitória é de apenas de empresas grandes, como a Etam, do pai de Gladson Cameli, o senhor Eládio Cameli.

Empresas que detém contrato com o governo do Acre permanecem impedidas.

É assim que reside o problema

Durante anos, o governo Gladson Cameli incentivou a nefasta politica de “carona”.

Empresas ganhavam licitação fora do Estado, o governo do Acre pegava carona e as empresas vencedoras sub-empreitavam as obras.

Esse negócio de carona é o filé para quem cede. Uma licitação de R$ 100 milhões pode chegar a R$ 500 milhões.

O problema é que as empresas menores com ficavam sob o guarda-chuva das grande ficaram com o prejuízo.

Foram impedidas de trabalhar por tabela e o estrago é grande no andar debaixo.

Para piorar, o governo faz cara de paisagem. Finge que nada é com ele.

Enquanto não houver uma decisão definitiva da STJ, a economia acreana seguirá estagnada.

Se tivesse hombridade, Gladson Cameli pediria afastamento até que provasse a sua inocência.

Mas ai é querer demais…

 

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