Se perguntarem na Secretaria de Estado de Saúde quem é Erisson Wisner Calixto da Mota, pouco saberão responder de quem se trata.
Mas se a pergunta for sobre o China, praticamente todos saberão responder que é uma das pessoas mais fortes nas estrutura da pasta.
China é o diretor administrativo, mas deve cair ainda esta semana.
A decisão sobre a sua exoneração teria sido tomada pelo governador Gladson Cameli.
Cameli, aliás, fez críticas aos procedimentos administrativos na Sesacre, durante entrevista na manhã desta quarta-feira.
“Tem algo muito errado. Vou descobrir, porque a Saúde tem quase o mesmo dinheiro da Educação, mas as coisas não funcionam”, declarou.
O governador elogiou apenas o esforço do secretário Alysson Bestene, mas deixou sob suspeição os demais membros da equipe.
Nos bastidores comenta-se que o motivo oficial da exoneração de China seria porque nem Bestene teria controle sobre o seu diretor.
China estaria usando de certa arrogância e truculência com servidores e fornecedores do Estado.
“Fornecedores me disseram que temem vender para a Saúde”, revelou o governador.
Mas o motivo, obviamente, é outro.
Há cerca de duas semanas circulou nas redes sociais denúncia anônima apontando que o diretor estaria exigindo propina de fornecedores.
Nada foi provado.
Pode até ter partido de empresário que teve algum tipo de privilégio atingido.
Mas Cameli não quer correr o risco, segundo a fonte.
Por isso, fez a opção de exonerar o diretor, para, dessa forma, evitar especulações desabonadoras.