Um dos principais motivos para a queda de Raphael Almeida da Secretaria de Planejamento (Seplan) foi a falta de encaminhamento nos processos licitatórios do governo.
Nada está andando.
Nem mesmo os processos licitatórios que envolvem operações de créditos prestes a se encerrar dão um passo.
Se não houver celeridade, o Estado corre o risco de perder milhões de reais por pura incompetência.
Essa situação põe em risco o cargo do diretor de Licitação, Marcos Antônio Moura.
O ultimato já foi dado.
Semana passada, Cameli reuniu com Moura no meio da rua, com o sol tinindo.
O que tem mantido Moura no cargo é o fato de ter sido mais um oriundo do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A República do TCE é quem dá as cartas dentro do governo do fraco Cameli.
Para não ficar uma demissão feia, está sendo trabalhada a transferência de Moura para outra pasta: o Acreprevidência.
O problema é que o governador já ofereceu o cargo para outra pessoa: o economista Alex Barros.
O governo caminha para quatro meses e, até agora, não se viu licitação no mercado.
Essa história de trabalhar com dispensa de licitação ainda vai dar o que falar.