O juiz eleitoral Gilberto Matos de Araújo cassou o mandato do vereador Célio Gadelha, eleito pelo MDB, por abuso de poder econômico e corrupção durante a campanha do ano passado, em Rio Branco.
O magistrado também declarou nulos os votos por ele recebidos, devendo ser feito o recálculo do quociente eleitoral.
Célio Gadelha foi declarado inelegível por oito anos.
Em dezembro do ano passado, o vereador foi alvo da Operação Intruder Brother da Polícia Federal, que investigou possível crime de corrupção eleitoral (compra de votos).
O crime teria sido praticado na véspera do 1º turno das eleições municipais de 2020.
Na época, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Rio Branco, sendo um deles na casa de Célio Gadelha, que fora reeleito com 1.293 votos.
Também foram feitas oitivas de testemunhas dos investigados.
A PF investigou ao menos 15 funcionários de uma empresa de grande porte que teriam recebido dinheiro e ‘santinhos’ em troca de votos para o vereador.
Veja a sentença: