Frase: “Deus é grande, mas o mato é maior”, provérbio brasileiro
Apego ao Coaf
Por ser o único jornalista do Acre que se preocupa e relatar a complicada situação jurídica do governador do Acre, Gladson de Lima Cameli, o Dancinha cachaceiro, perante ao STJ, sempre fiquei intrigado com a insistência dos seus advogados em tentar anular a ação penal a partir do relatório do Coaf que consta no processo.
Sem provar
Gladson nunca se empenhou em apresentar provas da sua inocência. Batalhou todo esse tempo para anular as investigações. Não há como tentar ser inocente quando se é réu pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, formação de organização criminosa, corrupção passiva e ativa.
Decisão do STF
Durante todo esse tempo, o governador esperava uma decisão do STF suspendendo os processos que se enquadrassem no Tema 1.404 da Repercussão Geral. Ou seja: os órgãos de investigação não poderiam solicitar informações do Coaf sem a devida autorização judicial.
Moraes decidiu
Na quarta-feira, 20, o ministro do STF Alexandre de Moraes decidiu que serão suspensas as decisões já proferidas enquadradas no Tema, bem como a suspensão da contagem do prazo de prescrição da pretensão punitiva nos processos sobrestados. Xandão também determinou que o STJ e os demais tribunais fossem comunicados.
Não é o caso
Veja como é a justiça. Mesmo sendo réu em inúmero crimes, o governador poderia ter saído ileso por filigrana jurídica. Só que ele não se enquadra no caso. O Ministério Público Federal não solicitou a sua movimentação financeira sem autorização judicial. Foi o Coaf que, espontaneamente, viu coisa errada e encaminhou ao órgão responsável pela investigação,
Está claro
Esta espontaneidade do Coaf está clara na decisão da ministra-relatora Nancy Andrighi publicada no Diário da Justiça na última terça-feira. Ela escreveu: “No que tange ao pedido de suspensão do trâmite desta ação penal, verifica-se que o acusado suscita, novamente, questão já enfrentada quando do recebimento da denúncia pela Corte Especial do STJ, oportunidade em que restou consignada a existência de compartilhamento espontâneo de informações pelo COAF (e-STJ fl. 5.813), matéria que não apresenta aderência com o Tema 1.404 da repercussão geral”.
Será julgado
Diante das sucessivas derrotas no STJ e confirmado com os seus pleitos não têm aderência ao que decidiu Alexandre de Moraes, resta a certeza de Gladson de Lima Cameli, o Dancinha cachaceiro, será julgado e, pelo volume de provas, condenado. O julgamento deve ser feito em setembro.
Pedido do MPF
Ah! O pedido para que essas ações que correram com documentos do Coaf sem autorização judicial seja suspensas partiu, nessas coincidências da vida, do Ministério Público Federal, o mesmo órgãos que apresentou as denúncias pedindo a condenação do governador do Acre.
Omissão de quem controla
Claramente há omissão obsequiosa do Ministério Público Estadual diante dos absurdo cometidos pelo governo do Estado, principalmente do governador Gladson de Lima Cameli. Esse novo contrato do jatinho, com valor superior a R$ 25 milhões, é um escárnio. Um tapa na cara da população. E o MP nada faz.
Nada de carreira
Luxando às custas do erário, o governador zomba de todos e todas. Do dia 13 até hoje, o jatinho realizou diversos voos. A hora/voo é caríssima, não sai por menos de R$ 18 mil. Mas o Acre pobre sustenta a quem leva a vida de rico. Ele praticamente não viaja em avião de carreira.
Farra em Brasília
Gladson de Lima Cameli foi a Brasília para reunião política. Viajou de no jatinho. Levou assessores para registrar o evento ganhando diária. E o Ministério Público Estadual finge que nada sabe, que nada vê.
Falta tudo
O que dói é ver que, enquanto temos um governador que esbanja dinheiro público, falta tudo no Estado. Os hospitais sofrem com a ausência de medicamentos básicos. Há crise na Educação, Segurança Pública e em todos os demais setores da administração pública
Alan no Republicano
Depois de flertar com o PSD de Gilberto Kassab e Sérgio Petecão, Alan Rick deve se filiar ao Republicanos, mesmo partido do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota.
Vice do MDB
Nesse movimento rumo ao Republicanos, Alan Rick deverá ter como companheira de chapa a ex-deputada federal Jéssica Sales. As articulações estão correndo nessa raia. E devem se concretizar.
A ‘subida’ de Mailza
Cada um enxerga as pesquisas como quer. Está claro que a vice-governadora Mailza Assis patina em todas as pesquisas realizadas até agora. Mesmo assim, setores da imprensa divulgam que ela foi a que mais cresceu. Atitudes patéticas e risonhas.
Não decola
Não tem bola de cristal, tenho experiência. Mailza Assis é como um picolé de chuchu: não tem gosto. Podem colocar a máquina que quiser, que ela não decola. Sem contar que conta com adversários internos poderosos, que tudo farão para rifar às suas pretensões.
Obra no centro
Afinal, de quem é a obra? O prefeito Tião Peixão Bocalom segue insistindo em querer assumir a paternidade de um filho que não é seu. Olhe que ridículo esse festival de placas no centro de Rio Branco.
JV, adversário ideológico
Nas eleições de 2018, Marcio Bittar focou em Jorge Viana e conseguiu se eleger senador e venceu passados quase oito anos, ele tenta repetir a estratégia. Declarou que o petista é o ‘seu adversário ideológico’. Quem uma âncora para se cacifar.
Inimigo meu
Bittar faz a conta errada. Os seus principais adversários correm na sua raia ideológica. Quem deve lhe tirar o sono é a ex-deputada federal Mara Rocha e o deputado federal Eduardo Velloso, que pretendem concorrer ao Senado.
Aposta na polarização
Está claro que Marcio Bittar aposta na polarização, na disputa radical. Errará feio que embarcar no seu jogo. Como é experiente, Jorge Viana dificilmente cairá na esparrela. Creio que nem a Mara Rocha o fará.
Culto de Malafaia
Silas Malafaia de diz um homem de Deus, há quem acredite nisso. Mas ele deveria está ‘possuído’ quando mandou aqueles festival de palavrões em mensagens publicadas na imprensa e obtidas pela Polícia Federal. Daria um bom gestor de prostíbulo.
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