Frase: “A desvalorização do mundo humano aumenta a proporção direta com a desvalorização do mundo das coisas”, Karl Marx
República do Acre
Há 126, no dia 14 de julho de 1899, o espanhol Luiz Gálvez proclamou o Estado Independente do Acre. Ele organizou ministérios, criou escolas, hospitais, um exército, corpo de bombeiros e idealizou um país surpreendentemente moderno para aquela época, com preocupações sociais, de meio-ambiente e urbanísticas. A ideia de Gálvez era de formar um país no meio da floresta.
Selo próprio
Gálvez emitiu selos de correios e idealizou uma bandeira acreana, com a estrela vermelha solitária e as cores da insígnia brasileira em verde e amarelo. Segundo relatos históricos, ele chegou a proibir os casamentos com jovens menores de dezesseis anos, algo costumeiro numa região onde a presença feminina era tratada como produto raro.
13 mil habitantes
A chamada República de Gálvez tinha, à época, tinha treze mil habitantes. No dia 28 de dezembro de 1899, o espanhol foi deposto pelo seringalista Antônio de Sousa Braga, que assumiu a presidência do Acre. A situação piorou e Sousa Braga convidou Gálvez a reassumir o governo, o que ocorreu em 15 de março de 1900. O governo brasileiro não reconheceu a ação e devolveu o Acre à Bolívia.
Investigação no Iteracre
Tenho dito que a Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) foi praticamente desmontada no governo dançarino. Mas parece que não morreu 100%. Pipira bem informada jura que está havendo uma investigação de suposta corrupção e fraude à licitação no Iteracre, presidida pela suplente de vereadora Gabriela Câmara.
Os móveis
Segundo a pipira, as investigações se referem à aquisição de mobiliários por meio dos processos SEI 0053.011529.00009/2025-29, referente à licitação, e SEI 0053.005519.00082/2025-35, do pagamento do contrato n.º 06/2025.
Emenda do Alan
O Iteracre teria feito o pagamento dos mobiliários por meio de um recurso de emenda alocada pelo senador Alan Rick. A emenda é no valor de R$ 800 mil. Foram pagos pelos mobiliários R$ 228.789,00.
Entrega antecipada
Aparentemente, não há qualquer irregularidade na compra dos mobiliários. A não ser por um detalhe: os móveis foram entregues antes mesmo do início do processo licitatório. Esta imagem que ilustra a nota foi feita no dia 14 de ferreiro deste ano. O contrato oriundo do processo licitatório de n.º 06/2025, foi assinado no dia 25/03/2025 e publicado seu extrato no dia 26/03/2025.
Questionamentos
De acordo com a pipira, é fundamental fazer três questionamentos: onde está a ordem de serviço para o pagamento? A responsável pelo Patrimônio do Iteracre recebeu esses móveis e onde está o documento? A fiscal do contrato fiscalizou a entrega e montagem do mobiliário, qual dia se iniciou e finalizou o trabalho? Vamos ver se a polícia encontra essas respostas.
Drible da OCA
A turma do governo está fazendo de tudo para driblar Alan Rick. É de autoria do senador a emenda que garantiu o veiculo para a ‘Oca Móvel’, que vai ofertas cerca de 80 serviços à população. A turma do governo, porém, na hora do anúncio, excluiu o senador da parada. Isso se chama desonestidade política.
Dirigindo o carro
Junto ao seu ex-cunhado Paulo Roberto Correia, o governador Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, aparece dirigindo a ‘Oca Móvel’ como se fosse um feito do seu governo. Essa administração se alimenta das mentiras, que ganham o mundo nas asas de uma imprensa vendida.
O BO do governador
Sexta-feira passada eu compareci à uma delegacia para prestar depoimento em um Boletim de Ocorrência registrado em meu desfavor pelo governador do Acre, Gladson de Lima Cameli, o Dançarino. Dentre as reclamações, ele diz ter se sentido ofendido por eu, com base em denúncia formalizada no STJ, ter dito que ele é chefe de uma Organização Criminosa.
Sinto orgulho
Longe de ficar incomodado, sinto orgulho de ser acionado por uma pessoa de caráter duvidoso como Cameli Dançarino. Demonstra que, sozinho, incomodo e exponho as mazelas que acometem o nosso Estado.
Capa do processo
Tenho plena convicção de que nunca disse nada que não seja de domínio público, que não esteja nas mais de 22 mil páginas e nove inquéritos provenientes da Operação Ptolomeu, bem como denúncia formalizada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Espero, sinceramente, que a denúncia contra mim, quando chegar à Justiça, não seja julgada pela capa.
Alvo errado
Cameli Dançarino erra o alvo quando tenta me levar à Justiça. Ele, se coragem tivesse, deveria processar à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. Foram eles que fizeram as acusações, chanceladas, no primeiro momento, pela corte especial do STJ.
Julga logo
Espero, com sinceridade, que a ministra Nancy Andrighi proclame o seu voto logo, condenando ou absolvendo o governador. Feito isso, terei tranquilidade em relação a denúncia que ele fez contra mim.
Cheiro de desespero
Acredito que essas ações contra a mim cheiram muito mais a desespero governamental do que busca por suposta reparação judicial. Visivelmente Cameli que dança está fora de órbita. O cara alegou que a palavra ‘dançarino’ é de baixo calão.
Ex-comunista convertido
O calendário e os interesses eleitorais ditam os rumos da fé daqueles que transformaram os púlpitos de igrejas em palanques eleitorais. É dessa forma que devemos encarar a conversão de Marcio Bittar ao evangelho. Trata-se de algo que não convence a ninguém. O risco de ficar sem mandato bate à porta do ex-comunista.
Menina de programa
Não faz muito tempo que o agora convertido Bittar ganhou destaque na imprensa pelas tórrida troca de mensagens com uma bela garota de programas residente em Brasília. Será que os irmãos e irmãs irão perdoar esse deslize?
Hipocrisia na ponte
A hipocrisia não tem limite para algumas pessoas. No fim de semana, a senhora Michelle Bolsonaro postou um vídeo criticando a travessia por balsa no Rio Juruá, em Rodrigues Alves. Seria uma critica pertinente, se não houvesse fatores interessante.
Marido presidente
Como o sobrenome sugere, Michelle é esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que deixou o Brasil a deriva durante quatro anos. Ora, se o cara esteve no posto mais alto da hierarquia política nacional, por que ele não fez a ponte? Respondo: porque também deixou a BR-364 se acabar.
Na força
Em todos os eventos com a participação de Michelle servidores nomeados e trabalhadores terceirizados foram obrigados a comparecer para dar volume. Quem não fosse, corria o risco de ter que passar no RH para receber as contas.
Relator do Orçamento
Fato curioso é que a senhora Bolsonaro estava acompanhado de Marcio Bittar. O senador foi relator do orçamento e teve bilhões reais sob a sua responsabilidade. Mesmo assim, não colocou um real voltado para a BR-364 e muito menos à ponte em Rodrigues Alves.
Siga-me no Instagram: @leorosas1365
Inscreva-se no meu canal no Youtube: www.youtube.com/@PortaldoRosas