Frase: “Vida sem desafio não vale a pena”, Moacyr Scliar, no livro O centauro no jardim
Sururu na Saúde
O sururu está formado nas unidades do Saúde do Estado. No Pronto-Socorro tiraram todos os contratos emergenciais e colocaram pessoas do concurso simplificado. A pergunta é tiraram todos ou ficaram alguns profissionais que tem padrinhos fortes? Se é para substituir, que seja providenciada a troca de todos. Comenta-se que há muitos setores inatingíveis.
Contra a portaria
Há uma portaria, a GMMS nº 2,862/2023, estabelecendo que as UTIs devem contar com enfermeiros, médicos e fisioterapeutas qualificados para o serviço. Será que os novatos têm as devidas qualificações? Se não tiverem, as vidas dos pacientes, certamente, estão em risco.
O estelionato
Aquilo que todos sabiam, mas não levaram fé, se confirmou. O tal programa Asfalta Rio Branco foi um grande estelionato eleitoral para reeleger Tião “Peixão” Bocalom. Depois de fisgar os votos, o Peixão mandou parar tudo.
Hora de investigar
O Asfalta Rio Branco foi pavimentado sobre carradas de irregularidades. Todos sabem disso. Há denúncias graves formalizadas na Polícia Federal e no Ministério Público Federal, constando as mais variadas provas.
Imagens e medições
Um empresário levou à PF e ao MPF imagens de obras mal executadas, inclusive com medições fraudulentas. Há a presença de empresários que chegaram a fraudar acervo para ganhar licitações. Os órgãos só não agem se não quiserem. Afinal, o dinheiro é federal.
Orientação da CGU
Por outro lado, há quem diga que o cancelamento do programa eleitoreiro segue orientação da Controladoria-Geral da União (CGU). Só digo uma coisa: parar agora não inocenta ninguém do crime cometido. Essa propalada honestidade da administração Tião “Peixão” uma hora cairá por terra.
Exemplo no Pará – foto.
Há cinco anos, houve um programa semelhante ao Asfalta Rio Branco em Belém, capital do Pará. Era “Asfalto na Cidade”. O MPE daquele município ingressou com ação civil pública pedindo a devolução de R$ 122,2 milhões, por supostas fraudes. O mesmo poderia ser feito aqui.
CPI na Câmara
Não creio que prospere, mas é um posicionamento político correto o do vereador André Kamai (PT) de apresentar um pedido de CPI na Câmara de Vereadores, a fim de investigar para onde foram levados os R$ 190 milhões do Asfalta Rio Branco. Difícil será conseguir as assinaturas necessárias.
Fala, Marcus! – foto
Politicamente, Marcus Alexandre (MDB) foi o maior prejudicado pelo Asfalta Rio Branco. Se fosse eu no lugar dele, aproveitaria para me posicionar sobre o estelionato eleitoral gritante. Vai mudar o resultado da eleição? Não. Mas, na política, é fundamental demarcar terreno.
Atenção no lixo
Prestem bem atenção na história do lixo em Rio Branco e no Acre inteiro. Não foi à toa que “Peixão” Bocalom não assinou a adesão do Consórcio do Aterro Sanitário. Pode está acontecendo fatos estranhos, como a tratativa com empresas de outros estados por milhares ou milhões de motivos.
Foi denunciado
Essa possível montagem de esquema do lixo já foi denunciada a quem de direito, que está apurando. Os caras não têm compromisso com a população. Preocupam-se com em encher os bolsos com dinheiro sujo. Triste essa realidade.
Bittar no game
As coisas passam batidas e poucos percebem. Alguém já parou para refletir sobre o real interesse do senador Marcio Bittar ao acomodar a sua nora na Secretaria Municipal de Meio Ambiente? Pense bem.
Senador executivo?
Um dia desses, enquanto esperava para pagar as compras na fila do supermercado, me deparei com um video produzido por Marcio Bittar. Pasme, o senador é vendido como o executou de diversas obras no Acre. Além de propaganda eleitoral antecipada, há uma clara inversão de papéis. Ele é do Legislativo.
A pena e o galinheiro
Costumo dizer que, nesse governo do mundo cão, de Gladson Cameli, você puxa uma pena, vem um galinheiro. Ontem, ironizei o sapato, o relógio e a imagem distorcida do chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni. Em minutos, as pipiras enviaram um monte de coisas.
Carros e gado
Não enviaram documentos. Por isso, não irei afirmar nada. Mas relataram histórias – ou estórias – sobre aluguéis de camionetes, supostos esquemas em show e eventos, bem como compra de gado. Tudo em nome de laranjas. Olha, para acusar mandem provas. Mas é bom a PF dar uma apurada.
Cadê ela?
Por um acaso, alguém viu a senhora Márcia Espinosa, que um dia foi Bittar por ai? E pensar que ela queria ser vice-governadora ou senadora aqui pelo Acre…
Mudança criminosa
É criminosa a iniciativa da prefeitura de Rio Branco de transferir o Centro Pop para a região da Baixada da Sobral. Querem esconder o problema mais grave da dependência gritante no centro da capital. Tomara que a ideia não seja para que a facção que domina a área não resolva de outra forma. Essa é uma questão de saúde pública.
O problema é outro
O grande problema no centro de Rio Branco não são os dependentes químicos. Esses são pobres coitados que mergulharam num caminho sem volta. A questão maior é a mensalidade que os empresários são obrigados a pagar à facção que domina o pedaço. Isso ninguém fala.
Nota rídicula
Para chancelar a decisão criminosa da prefeitura, a Associação Comercial emitiu uma nota ridícula e sem aprofundar no tema. Deve ter sido orientada pelo poder que emana da prefeitura. Há muito tempo a Acisa virou puxadinho do prefeito e do governador.
Time da Mailza – foto
A Severina Chique-Chique está levando a sério a possibilidade de, pela primeira vez, submeter o seu nome ao sufrágio popular. Para isso, está montando o seu time. Foi ao Diário Oficial a nomeação do jornalista e publicitário Fred Perillo, que trabalhou no governo de Rondônia. Depois, revogaram o decreto. Perillo deverá receber por consultoria.
Homens sortudos
Será que procede, Arnaldo? Pipira acabou de telefonar jurando que dois ganhadores da tal nota premiada do governo são auditores da Secretaria de Estado da Fazenda. É duro de acreditar. Responde aí, secretário Amarisio Freitas!
Crimes iguais
Na nova denúncia que chegou ao STJ, o governador do Acre, Gladson de Lima Cameli, novamente foi acusado de cometer os seguintes crimes: peculato, lavagem de dinheiro, corrupção nas modalidades passiva e ativa, fraude à licitação e organização criminosa. Trata-se do Case Colorado, que envolve, também, o empresário Eládio Cameli, pai do homem do mundo cão.
Nunca mais
Hoje, Gladson Cameli tem 47 anos de idade. Ele pode contar que nos próximos 30 anos da sua vida, no mínimo, terá profundas dores de cabeça por conta das suas complicações na Justiça. Sinceramente, eu não queria estar no lugar dele nenhum momento.
Por hoje é só.
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