Olá, vamos porongar?
A gente vive a era das coisas absurdas.
De um conservadorismo fora de lógica e que, muitas vezes, fere de morte o bom senso.
E às Constituição…
Em vez de gastarmos o nosso tempo debatendo questões importantes à sociedade, somos levados a falar sobre as tais pautas de costumes.
Como se todos tivéssemos os meus costumes, os mesmos valores, as mesmas formações.
O debate absurdo da vez é sobre a presença ou não de menores de idade na tradicional passeata LGBTQIA+.
Trata-se de uma coisa tão insana e sem base, que dá vontade de xingar.
Eu, por exemplo, prefiro ir à uma caminhada dessa do que pôs os pés em vários templos religiosos comandados por bandidos da fé.
Não estou colocando todos no mesmo balaio.
Ora, cada pai ou mãe leva os seus filhos onde considerar que devem, desde que não coloquem as vidas das crianças em ricos.
Qual o risco que oferece uma caminhada alegre, colorida e pacifica?
Pessoas que falam em proibir são as mesmas que aplaudiram quando um presidente apareceu em rede mundial ensinando criança a atirar.
É hipocrisia demais.
A orientação sexual não é definida por participar ou não de eventos voltados para uma comunidade que luta permanentemente por respeito.
As presenças de menores nesse tipo de caminhada servem para conscientizar futuras gerações contra a intolerância.
Coisa inadmissível é ver crianças pedindo comida nas esquinas das nossas cidades.
É enxergar crianças fora das escolas.
É acompanhar a perda de gerações para o mundo do tráfico e do crime organizado.
Vivemos uma época de escuridão
Estamos num tempo de muita oração e pouca ação concreta para criarmos uma cultura de paz.
Falta luz na nossa sociedade…
Sobra escuridão.
Ainda bem que movimentos como o LGBTQIA+ não se curvam e trazem cores em momentos em que o preto e o branco ditam as regras.
Fui.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Vida que segue.
A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.
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