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Olá, vamos porongar?

A Polícia Federal deflagrou operação nos estados do Mato Grosso e Pernambuco, bem como no Distrito Federal.

Batizada de Sisamnes, a operação tem o objetivo de investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

Em outras palavras, as investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresário, assessores, chefes de gabinete e magistrados.

Investigadores apuraram que que os investigados pediam valores para beneficiar a quem era alvo de processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

Embora não esteja no centro das investigações, esse é um assunto que interessa muito ao Acre.

Causa verdadeira urticária pelas bandas do Palácio Rio Branco.

Sobretudo porque um dos alvos é o professor e ex-assessor do STJ Márcio José Toledo Pinto.

Toledo Pinto era assessor da ministra Nancy Andrighi.

Nancy Andrighi é a relatora do processo advindo da Operação Ptolomeu, que tem o governador do Acre, Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, como réu em diversos crimes.

Informações não oficiais dão conta de que Toledo Pinto estaria negociando uma delação premiada. 

Friso que não há qualquer prova de que o governador do Acre esteja envolto nessa trama de compra de venda de sentenças.

O que há são especulações e boatos.

Lembro que, no início do processo, foram vários os boatos de que o dinheiro do papai rico iria barrar as investigações.

Que o processo não andaria porque o papai rico estaria disposto a pagar o que você para limpar a barra do filhinho corrupto. 

Chegaram a falar em valores que variavam de dezesseis a trinta milhões de reais.

Essas informações eram feitas em praça pública por pessoas próximas ao ocupante de cadeira número um no Palácio Rio Branco.

Há até história de que um dos irmãos teriam enganado o papai rico…. 

Digo, porém, que recebi prints de advogado da banca contratada por um dos irmãos do governador conversando com o lobista Anderson de Oliveira Gonçalves. 

Oliveira Gonçalves foi o principal alvo da operação de hoje.

Quando disse lá em cima que esse assunto causa urticária no Palácio Rio Branco, não jogo palavras ao vento.

O processo em que o governador dançarino é réu pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, corrupção nas modalidades ativa e passiva, bem como formação de organização criminosa corre rápido no STJ.

Sou capaz de apostar um real como haverá um decisão antes do dia 16 de dezembro, quando a Operação Ptolomeu completa o seu terceiro aniversário.

A ministra Nancy Andrighi é apontada como um das reservas morais do Judiciário brasileiro. 

O STJ está pressionada e necessita dar uma resposta à sociedade.

A condenação de um governador seria uma resposta à altura da expectativa da sociedade.

E há provas robustas contra com governador que dança.

O cerco está se fechando…

Fui.

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.

Vida que segue.

A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.

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