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Ola, vamos porongar?
Dia 16 dezembro completa três anos que foi deflagrada a Operação Ptolomeu.
A Polícia Federal teve como principal alvo o governador do Acre, Gladson de Lima Cameli, o Dançarino.
As investigações deram origem a nove inquéritos.
Mas, inexplicavelmente, apenas um inquérito foi concluído.
A tendência é que os demais caiam na vala do esquecimento.
Mas esse único inquérito virou processo no STJ.
Trata-se do Caso Murano.
Nesse processo, o governador dançarino virou réu pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude à licitação e formação de organização criminosa.
A denúncia contra o governador foi aceita, por unanimidade, pela corte especial do STJ em maio deste ano.
Em outubro, todas as testemunhas de defesa foram ouvidas.
No dia 5 deste mês, Gladson Dançarino foi interrogado.
No interrogatório, tentou usar a doença e o dinheiro do seu pai, Eládio Cameli, como proteção.
O processo em que o governador figura como réu está correndo celeremente.
Semana passada, ministra Nancy Andrighi encaminhou os autos para o Ministério Público Federal tomar ciência de uma das suas decisões.
Segundo experiente advogado consultado por este Espinhoso, a ministra quer manifestação do MPF sobre os depoimentos.
Vou falar por especulação, pois não tenho conhecimento sobre a íntegra do contigo nos depoimentos.
Mas se a ministra remeteu ao órgão acusador para se manifestar a respeito das oitivas, o MPF sempre reforça as acusações constantes dos autos, sugerindo as aplicações das penas duras como afastamento e prisão.
O estágio atual do processo é o seguinte:
A ministra abriu vista para os interessados tomarem conhecimento de um despacho que ela deu.
Como não tive acesso, não sei o teor do despacho.
O processo corre em segredo de Justiça.
Acredito, porém, que antes do terceiro aniversário da Operação Ptolomeu teremos novidades nada alvissareiras para o governador dançarino.
Aguardemos.
Fui.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Vida que segue.
A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.
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