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Olá, vamos porongar?
Toda e qualquer esperança do inelegível Jair Bolsonaro de ser anistiado e, consequentemente, voltar a ser elegível explodiu com Francisco Wanderley Luiz na noite de quarta-feira, em Brasília.
Conhecido como “Tiu França”, o terrorista de Santa Catarina queria atingir o Supremo Tribunal de Federal, mas alvejou o seu ídolo Bolsonaro e os demais golpistas.
O ato terrorista é mais um dos muitos que veem sendo cometidos por aqueles que servem como homens e mulheres bombas para os interesses da ultra-direita brasileira.
Não dá para esquecer a bomba colocada no aeroporto de Brasília, que poderia ter matados dezenas ou centenas de pessoas inocentes.
Como apagar da memória os atos terroristas cometidos no dia 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos poderes foram invadidas e vandalizadas pela turba bolsonarista?
Jair Bolsonaro sempre incentivou esse tipo de ato.
Ele mesmo, na década de 1980, ameaçou explodir bombas nos quartéis e em sistema de abastecimento de água em protesto por melhores salários no Exército.
Covarde, ele negou ser o autor do plano explosivo.
Vou ler um trecho da matéria publica no jornal Folha de S.Paulo de 1986.
Abre aspas:
“”Bolsonaro negou a autoria de qualquer plano de bombas e citou que dois exames grafotécnicos resultaram inconclusos. Perícia da Polícia Federal, porém, foi inequívoca ao concluir que as anotações eram dele”.
Ele sempre foge da suas responsabilidades.
No atentado desta quarta-feira, o inelegível publico nota no X mais preocupado consigo próprio do que com a gravidade da situação.
Jair Bolsonaro (PL) diz repudiar o ataque com explosões.
Ele classificou o ataque como um “triste episódio” e um “fato isolado”, enfatizando a necessidade de “reflexão” e condenou o “uso de violência como meio de confronto de ideias”.
Não ria.
Logo ele, vindo com uma história dessa?
Em sua declaração, o inelegível destacou que já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força.
“A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação”, escreveu.
Meu Deus, o troglodita fala em restaurar o dialogo entre todas as força da nação.
Jogando para tentar se livrar de responsabilidade, o ex-mandatário afirma que as “instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união”.
Ele apela às correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional.
“Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”, declarou o inelégivel.
Acho que o pacifista Maratma Gandhi não falaria melhor.
Ess pacificação significa lhe anistiar e a todos os terroristas do 8 de janeiro, você entendeu?
O que cara que agora prega a pacificação é o mesmo que, desde o período que ocupava a Presidência, o manteve uma relação conflituosa com outras instituições, com destaque para o STF, a quem acusava frequentemente de atuar com viés político.
O pregado por Bolsonaro resultou em incidentes que marcaram essa tensão, como o episódio de junho de 2020, quando apoiadores do ex-mandatário lançaram fogos de artifício em direção ao prédio do STF, resultando em prisões por ações antidemocráticas.
O tal “Tiu França” acionou as bombas, mas o verdadeiro responsável por disseminar o ódio continua livre, leve e solto.
Passa da hora de o Ministério Público Federal e o STF agirem firmemente contra contra quem cometeu e comete tantos crimes.
Na nota, Bolsonaro diz que o “Tiu França” tinha problemas mentais.
Quem diz isso é o mesmo que não crer que o Adélio Bispo, aquele da facada, não sofre de desequilibro mental.
Estranho, não é?
Aqui no Acre, o deputado Ulisses Araújo tratou de retirar publicação nas redes sociais ao saber que o terrorista era do PL e bolsonarista.
Ulisses é aquele que aparece sorridente quando Bolsonaro falou em metralhar os petistas.
Ulisses é um oficial da Policia Militar que se borrou de medo durante as investigações para apurar responsáveis pelo Esquadrão da Morte e entregou colegas de farda.
Eu tenho todo o processo, viu?
No oito de janeiro, Bolsonaro declarou que foi uma cilada montada pela esquerda.
Será que o “Tiu França” bolsonarista era de esquerda?
O pior é que há milhares de tius França por aí querendo ser mártir….
Diga não à anistia.
Viva a democracia.
Fui.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Vida que segue.
A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.
Tchau.