Nelson Piquet escondeu a propina de Bolsonaro em diamantes

Somente itens de alto valor foram encaminhados à propriedade do ex-piloto bolsonarista, localizada no Lago Sul, em Brasília, e tratados como bens pessoais

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– Jair Bolsonaro guardou os presentes recebidos durante o mandato, como jóias de diamantes, que ele quis manter como patrimônio pessoal, em uma fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 e bolsonarista Nelson Piquet, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

A propriedade fica localizada no Lago Sul, em Brasília. Entre os presentes recebidos por Bolsonaro estão joias e armas cuja inclusão no acervo pessoal do ex-presidente está sendo questionada no Tribunal de Contas da União (TCU).

Somente itens de alto valor foram encaminhados à propriedade de Piquet e tratados como bens pessoais. Os bens valiosos saíram pelas garagens privativas dos Palácios do Planalto e Alvorada.

Segundo o jornal, o primeiro pedido de envio das caixas foi registrado no dia 7 de dezembro de 2022, mas um atraso fez com que os itens só saíssem do Palácio no dia 20 de dezembro, pouco antes do fim do mandato de Bolsonaro.
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Jair Bolsonaro levou um terceiro pacote de jóias dadas pelo regime da Arábia Saudita quando deixou o mandato, no fim de 2022. Entre outras jóias, o estojo continha um relógio da marca Rolex, de ouro branco, cravejado de diamantes.

O relógio Rolex é encontrado na internet pelo preço de R$ 364 mil. Os demais itens, quando comparados a peças similares, somam, no mínimo, R$ 200 mil. Isso significa que esta terceira caixa de presentes está estimada em mais de R$ 500 mil, na hipótese mais conservadora.

Este conjunto de jóias foi recebido em mãos pelo próprio Bolsonaro quando esteve com sua comitiva em viagem oficial a Doha, no Catar, e em Riade, na Arábia Saudita, entre os dias 28 e 10 de outubro de 2019.

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