
Há dois anos, quando era um opositor raivoso e radical, o vice-governador Wherles Rocha (PSDB) defendeu a intervenção federal no Acre.
Atualmente, mesmo sendo o responsável direto pela Segurança Pública, Rocha está calado, como se temesse o desgaste.
Na época, o então deputado federal alegou que o combate à criminalidade com as forças de seguranças regionais mostrava-se pouco eficaz, por falta das condições ideais de trabalho.
Indicado por Rocha para comandar a Segurança Pública, o coronel aposentado Paulo Cézar Santos rechaça a proposta de intervenção ressuscitada pelo deputado estadual Roberto Duarte (MDB).

Segundo Santos, a proposta do parlamentar está ligeiramente equivocada quanto ao sentido da intervenção a ser realizada.
No fim de 2017 foi realizado um grande encontro em Rio Branco para debater a criminalização e a segurança pública na fronteira.
Idealizado pelo então governador Tião Viana, o encontro identificou, dentre outras coisas, a necessidade de o governo federal estar mais presente nas regiões fronteiriças.
Curiosamente, é o que a turma que está no governo parece só ter percebido isso agora.
Está difícil saber qual é a opinião atual de Rocha, pois ele parece ter tomado Doril.