
Nada como a história para revelar o verdadeiro caráter das pessoas.
No governo Binho Marques, o militar Wherles Rocha liderou um movimento histórico dos militares.
Fechou as principais ruas de Rio Branco e provocou o caos na cidade.
Foi detido por pela insubordinação.
Nas eleições seguintes, vitaminado pelo manifesto, tornou-se deputado estadual. Em seguida, por ser oposição raivosa, chegou ao posto de deputado federal.
Rocha hoje é vice-governador do Estado.
Está no exercício da governadoria.
E o que fez na primeira greve que teve que enfrentar? Determinou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) pedisse a ilegalidade da greve dos trabalhadores em Saúde.
Sim, a PGE não agiria sem ordem expressa do governador. E o governador é Rocha. O titular está passeando na Europa, embora divulgue que cumpre oficial.
Monocraticamente, a desembargadora Denise Bonfim acatou o pedido.
A decisão tem 11 páginas, número do partido de Gladson Cameli.
A magistrada declarou a greve ilegal e determinou o pagamento de R$ 15 mil por hora de paralisação, “valor que fixo em razão da magnitude do interesse público atingido pela eventual recalcitrância dos demandados”.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Adailton Cruz, informou que não foi notificado.

