Parentes de pacientes do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), rebatizado de Pronto-socorro, que precisam se alimentar por sonda estão tendo que adquirir os frascos descartáveis para a nutrição enteral.
Falta no almoxarifado da unidade de saúde um frasco que não custa 2 reais.
O valor parece baixo, mas há pessoas humildes que não dispõem de recursos suficientes, haja vista que são utilizados cerca de seis frascos diários.
“Um frasco desses custa um real e trinta centavos nas lojas especializadas. Mesmo assim, não existe. O governo não compra”, diz a esposa de um paciente que está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Segundo a esposa, a falta do produto é constante. “Se fosse uma exceção, tudo bem. Mas isso é regra. Somos pobres e não podemos ficar gastando dinheiro para compensar uma obrigação do governo do Estado”, reclama.
Na avaliação da denunciante, nos fins de semana a situação piora para quem não conhece a dinâmica.
“Para piorar, acabou hoje, que é sábado. Quem não tem conhecimento, vai ficar o final de semana em situação difícil, já que as lojas só abrem na segunda-feira”.