Primeira prefeita da história de Rio Branco, Socorro Neri mostra que planejar é o caminho para bem executar

Difícil andar pela ruas de Rio Branco sem ver a presença de homens da prefeitura trabalhando.

São 60 equipes.

Eles estão em todas as partes.

Tanta presença pode até ser olhada com naturalidade, haja vista que a capital do Acre foi duramente castigada durante um dos mais rigorosos invernos do últimos anos.

Com tanta coisa a ser feita, é óbvio que não se pode perder um minuto de sol, de trabalho.

Os mais apressados dizem: “Esse trabalho não é mais do que obrigação”.

Somos seres humanos.

Nos acostumamos a olhar sempre o ponto negativo, sem levar em conta aquilo que é feito de bom.

Achamos sempre que o bem feito nada mais é do que obrigação.

Agimos como quem entra na floresta e, em vez de apreciar a beleza da natureza, o canto dos pássaros, preferimos reclamar dos piuns e lamentar por uma arvoré caída.

Recentemente, o papa Francisco disse que faz mais barulho uma árvore caindo do que uma floresta nascendo.

Não lembro se essa é a frase ipsis litteris, mas foi algo nesse sentido.

Mas voltando ao trabalho na nossa capital.

De fato é obrigação do gestor trabalhar, pois ele foi eleito e ganha para isso.

Mas, o que vemos em Rio Branco, é resultado de um minucioso planejamento.

Nada cai do céu, a não ser raio e muita chuva.

O que estamos presenciando é o resultado do cuidado e do zelo com o dinheiro público.

O resultado de quem trabalha com honestidade.

Se agisse por impulso, simplesmente por não aguentar o peso das críticas fáceis, a prefeita Socorro Neri poderia ter feito intervenções no período invernoso.

Teria jogado dinheiro na lama e colhido resultado zero.

Rio Branco tem um orçamento 10 vezes menor do que o Estado. Não pode se dar ao luxo de desperdiçar um real.

Durante todo o inverno, a prefeita foi duramente criticada pelas condições de trafegabilidade nas ruas de Rio Branco.

O contribuinte, que é patrão, tem o direito de reclamar, de estrebuchar.

Não tem o direito é de ser injusto, de ofender, de agredir.

Mas esse mesmo contribuinte deveria entender que o dinheiro empregado nas melhorias é o seu dinheiro.

Logo que começou o verão a prefeita disse uma frase marcante: “No inverno não fazemos obra nem na nossa casa”.

Rio Branco é a nossa casa.

No verão as obras da prefeitura estão por todos os lados.

Em muitas casas não estão acontecendo porque, ao contrário da prefeitura, que se planejou, o governo do Estado continua atolado na sua incompetência.

Incompetência essa que trava a economia e a construção civil, uma das maiores geradoras de emprego.

Socorro Neri é a primeira prefeita da história de Rio Branco.

Esse é um fato que é pouco conhecido e explorado.

Tem um estilo discreto, mas eficiente.

Como uma boa professora que faz o planejamento para dar uma boa aula, Socorro vem ensinando como fazer o uso eficiente e honesto do recurso público.

Rio Branco agradece.

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