O Acre foi um dos estados que deu a maior votação proporcional ao presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro obteve quase 80% dos votos dos acreanos.
Foi no solo acreano que o capitão prometeu “metralhar” os petistas.
Menos de cinco meses depois, Bolsonaro está sendo metralhado pelo seu desgoverno.
Mostra-se um governo atrapalhado, que caminha para o abismo. Que marchar para ser atingido pelas investigações sobre o seu filho 01, o senador Flávio Bolsonaro.
Acuado e sem base política, Bolsonaro conclamou o seu exército para ir às ruas dia 26, no domingo.
Mas como está a mobilização no Acre?
Onde habita os militantes do desastrado capitão?
Cadê os aliados no campo político, que faziam questão de ostentar as arminhas nas mãos?
Recentemente, o governador Gladson Cameli foi com Bolsonaro aos Estados Unidos. O normal seria que puxasse a mobilização no Acre. Mas será que teria força para tanto?
Bolsonaro, em nível nacional, e Cameli, na seara local, desidratam. São dois governantes de muitas promessas, mas de poucas realizações.
A população não os conheciam.
O presidente passou 28 anos no baixo clero da Câmara dos Deputados, sem nunca aprovar um projeto de relevância.
Nos 12 anos de Congresso Nacional, Cameli não foi diferente. Fez mandatos pífios como deputado federal e senador.
Domingo tem cheiro de desespero.
Exala o fracasso porque a decepção é grande.
O último presidente que convocou o povo para ir às ruas vestindo verde e amarelo foi Fernando Collor.
O povo foi às ruas, mas trajado de preto.
Collor caiu.
Bolsonaro não se sustentará.