No penúltimo dia de janeiro fui “brindado”com intimação para uma audiência na Justiça.
Especificamente na terceira vara criminal.
A intimação está nas minhas mãos.
A audiência está marcada para o próximo dia 21 de fevereiro, um dia antes do julgamento do pedido de afastamento do governador do Acre no STJ.
A diferença do processos, porém, é gigante.
O governador é acusado de ser chefe de uma organização criminosa, que surrupiou milhões do erário.
Eu estou sendo processado por denunciar esquema de corrupção no governo do Dançarino, que envolve outros milhões de reais.
Vamos aos fatos…
Em junho do ano passado, considerei estranha a homologação de uma ata superior a oitenta e cinco milhões de reais, pelo secretário de Administração do Estado.
O objetivo era contratar empresa especializada em medicina e segurança do trabalhador.
Após eu tornar pública a homologação, a conselheira do Tribunal de Contas do Estado Naluh Gouveia mandou apurar os fatos.
Foi comprovado um superfaturamento gigante.
O Pleno do TCE exigiu providências.
O governo cancelou o contrato, superior a setenta e seis milhões.
Entrou água.
Chateado, o sócio da empresa moveu duas ações contra mim.
Essa turma sempre quer matar o carteiro.
Uma na esfera cível.
Outra na esfera criminal.
Na vara cível, a juíza me deu ganho de causa e mandou a reclamação ao arquivo.
A intimação que recebi é para a audiência na esfera criminal.
Irei para a audiência com a consciência dos justos.
O meu trabalho evitou, só nesse caso, um superfaturamento na casa de cinquenta milhões de reais.
Acho que merecia era prêmio, em vez de processo.
Como disse, tenho a consciência em paz para a minha audiência.
Não sei se o governador está na mesma paz para o julgamento dele.
Um Espinhoso incomoda muita gente….
E nem tenho como pagar advogado….
Fui.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
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