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TV Espinhosa: sem saber para onde ir, Gladson veta a sua própria reforma administrativa

Olá!

Vamos espinhar?

Quando é dito que o rapaz que está como governador do Acre é pródigo em determinar e quem nem ele leva a sério às suas determinações.

Que ele age ao sabor do vento, feito biruta de aeroporto, vêm os defensores pedindo para deixar o moço trabalhar.

Esse é o problema: ele não é afeito a trabalhar.

É campeão em enrolar.

Assim, na teoria da enrolatividade, o moço vai passando, bem ao estilo do cômico personagem Rolando Lero, aquele da Escolinha do Professor Raimundo.

Amado mestre…

Veja como ele brinca com coisa séria.

No fim do ano passado, o rapaz enviou um projeto de reforma administrativa à Assembleia Legislativa.

Como previa o corte de despesas, com redução de cargos, a oposição foi a primeira a apoiar a iniciativa.

Gladson Cameli encontrou resistência na base aliada.

Os deputados aliados não queriam perder os espaços que têm no governo para acomodarem aos seus protegidos.

Naquele momento, pressionado pelos aliados, o moço apelou.
Disse que, se a reforma não fosse aprovada, ele não teria como nomear o pessoal do cadastro de reserva da Polícia Militar.

A contragosto, os deputados votaram pela aprovação da reforma, que previa a extinção de duzentos cargos.

Hoje o Diário Oficial do Estado trouxe a surpresa: Gladson Cameli vetou, integralmente, a reforma administrativa que ele mesmo mandou para os deputados aprovarem.

Lembra do determinador que não cumpre as suas determinações?

Da biruta de aeroporto?

É assim que segue o desgoverno, que está sendo salvo pela COVID-19.

Esse veto, porém, tem explicação.

O moço, que diz não precisar, respira política.

Fragorosamente derrotado nas eleições do ano passado, ele está isolado. Ninguém acredita mais nele.

O rapaz tenta recompor uma base esfacelada e reconquistar a confiança dos antigos aliados.

Não dá para sentar à mesa com raposas da política com duzentos cargos a menos na estrutura do governo.

Se mantivesse a reforma, o seu poder de barganha ficaria reduzido ao extremo

Essa é a explicação.

Penso que a turma do cadastro de reserva deveria botar a barba de molho.

Sugiro que o Tribunal de Contas comece a fazer o seu trabalho e cobre o cumprimento do que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal, no tocante ao gasto com pessoal.

Gladson Cameli, que diz não precisa da política, faz tudo para se manter vivo na política.

Acho que a boa política é que não precisa dele.

Vida que segue.

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Tchau!

Forte abraço e até a próxima.

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