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TV Espinhosa: Há uma semana Bolsonaro veio ao Acre; os problemas e as mortes só aumentaram

Como você viu, ha uma semana o presidente Jair Bolsonaro veio ao Acre.


Na terça-feira da semana passada houve um rebuliço doido.


De lá para cá, você sentiu alguma melhora pelas bandas do Acre?


Eu acho que piorou?

Vamos ver isso na TV Espinhosa?

Quando disseram que Bolsonaro viria ao Acre, foi criada uma expectativa gigante.


Trataram de passar a impressão de que os problemas vividos no Acre seriam resolvidos quando o avião presidencial pousasse.


Menino sabido, um dia antes, o presidente assinou medida provisória garantindo quatrocentos e cinquenta milhões para os estados e municípios atingidos por calamidade pública.


Criada mais expectativa.


Falaram que o Acre poderia receber quatrocentos mil doses de vacina.


Passada a euforia, foi comprovado que o real e a fantasia sempre se separam no final.

Bolsonaro não trouxe nem vacina e muito menos dinheiro suficientes para, ao menos, minimizar os estragos em dez municípios atingidos pelas cheias dos rios.


Num primeiro momento, falaram que caberia ao Acre dezesseis milhões de reais, o que é uma merreca.


Depois foi confirmada a quantia de pouco mais de doze milhões de reais, uma mixaria.


Sobre vacina eu só não rio porque vivemos uma tragédia.


Vierem cerca de vinte e duas mil dozes, suficientes para imunizar menos de onze mil pessoas.


O que Bolsonaro fez no Acre foi aglomerar parte do rebanho em um estádio de futebol, espalhando coronavírus.


Desfilou sem máscara e fugiu da pergunta sobre o seu filho Flávio, que acaba de comprar uma mansão de seis milhões de reais.


Criou expectativa demais para feito de menos.


Os problemas, que eram muitos, aumentaram.


O Acre vive uma tragédia na saúde e em todos os outros setores.


Pessoas estão morrendo em série.


Leitos em UTI só são abertos quando os corpos dos antigos ocupantes saem para cemitério.


O Into-Covid, infelizmente, tornou-se a porta do inferno para os doentes chegarem mais cedo ao céu.


No interior do Estado começou a falta oxigênio nos hospitais.


Choramos os nossos mortos diariamente.


As redes sociais tornaram-se obituários.


O governo do Estado finge um lockdown abrindo tudo nos dias úteis e fechando aos fins de semana.
O vírus não tira férias.


Repito que é tempo de união e humildade para salvarmos vida.


O governador precisa pedir ajuda.


É fundamental fazer uma reunião com os prefeitos para alinhar procedimentos.


Para piorar, o governador Gladson Cameli, que nunca liderou como era para liderar, testou positivo.


A confirmação aconteceu sete dias após o negacionista Jair Bolsonaro ter vindo ao Acre.


Torço para a recuperação do governador. Ele, com toda fragilidade para liderar, é bem melhor do que o seu vice.


Amigos, vamos nos cuidar.


A médica pneumologista Margareth Dalcomo, da Fiocruz, disse que teremos o março mais triste da nossa história.


Falando em tristeza, finalizo chamando para uma reflexão.


Antes de agir como negacionista e se comportar como se a vida estivesse normal, imagine-se nessa situação:


você está enterrando o pai, quando recebe o telefonema informando que a mãe acabara de morrer. Ambos por COVID-19.


A coisa é séria.

E aconteceu hoje.


Vida que Segue.

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O espinhoso agradece.
Forte abraço com cheiro de Rosas.

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