Sabe aqueles meninos que são engraçados no começo, mas, com o passar do tempo, se tornam chatos, insuportáveis?
Creio que todos conhecem ou conheceram alguém desse jeito.
Pior ainda é quando esse menino cresce sem tomar tento e não leva nada a sério.
Perde a noção de rir é bom, mas rir de tudo é desespero.
Temos no governo do Acre um menino grande como o que citei acima.
O governador do Estado leva a vida na flauta.
Não leva nada a sério.
Uma hora hora dança.
Outra conta piada sem graça.
Na outra come bobagem no meio da rua.
Para em seguida inventar uma potoca.
Aí assume o compromisso de usar saia.
Gladson Cameli fez do governo a sua brinquedoteca.
A sua Disneylândia particular.
Por isso, caiu no descrédito.
Poucos são os que ainda acreditam na sua palavra, nas suas promessas.
Brincando e brincando de governar, ele segue enrolando.
O Acre, sob o seu comando, viu a corrupção se instalar em quase todas as secretarias.
A pobreza e a miséria podem ser vista em cada esquina.
Na segurança, quem dita as regras nos bairros são as organizações criminosas.
Devemos levar é consideração que humor serve para divertir, para nos fazer rir, o que é muito saudável, mas não é assim tão inocente.
Gladson não é inocente.
É dançando e brincando que ele pretende renovar o mandato.
O que seria uma tragédia.
Quem ama o Acre precisa se unir por uma causa maior.
O Acre não é brinquedo de menino grande, que até hoje vive nas abas do papai rico.
Chega de brincadeira.
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Essa vai doer.
Ao jornalista Washington Aquino, Gladson Cameli disse que houve um governador que deixou os servidores meses sem receber salário.
Aquino lembrou que foi Romildo Magalhães.
Veja:
Não foi só Romildo.
O tio do atual governador deixou os servidores com meses sem receber.
O petista Jorge Viana, que lhe sucedeu, nunca deu um pio sobre o assunto.
Gladson Cameli teve que pagar metade do décimo terceiro salário da metade do servidores.
Fala isso sempre que pode.
O curioso é que o não pagamento aconteceu justamente porque o dinheiro do fundo previdenciário gasto pelo antecessor de Jorge Viana fez falta vinte anos depois.
Vida que segue.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.