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Todo dia era dia de índio; indígenas acreanos vivem a incerteza da falta de políticas públicas

Há cerca de duas semanas, depois de jogar a questão indígena sob o tapete do descaso, o governador Cameli recebeu algumas lideranças huni kuin.

Fantasiou-se e prometeu que os indígenas seriam tratados como prioridade.

O tempo passou, mas ele ficou calado.

Não fez um gesto para ao menos mandar um sinal de fumaça.

Os cerca de 20 mil indígenas acreanos, que estão divididos em 209 aldeias, estão esperando.

Além desses, há os povos isolados ou de recente contato em Feijó, Jordão e Santa Rosa do Purus, que por essa especificidade não foram contabilizados.

Os indígenas acreanos vinham sendo tratados com respeito pelos governos desde 1999.

Chegaram a ter uma Secretaria dos Povos Indígenas, transformada em Assessoria.

O atual acabou até com a Assessoria.

Somente no governo de Tião Viana (2011-2018) foram investidos R$ 61,4 milhões em diversas atividades dentro das terras indígenas.

Ficaram R$ 20 milhões, que, segundo informações, foram desviados para outra finalidade.

Os índios acreanos têm mais de dois milhões de hectares de florestas demarcados por força do artigo 231 da Constituição.

Tião Viana investiu na construção e reformas de escolas indígenas, na contratação de quadro docente e na implantação de programas educacionais.

Destacam-se ainda as oficinas de formação para educadores e os processos seletivos simplificados para a educação básica nas aldeias, bem como o Programa Quero Ler.

Neste 19 de abril, os índios acreanos estão perdidos na floresta da incerteza.

A realidade no Acre segue a nacional, onde o risco da perda de direitos é grande.

A única reunião de indígenas com o governador foi soporífera. A imagem, com o secretário de Articulação, Vagner Sales, demonstra a animação negativa.

Sales está dormindo.

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