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Sobre homens e máquinas – Ao apresentar máquinas usadas, governo mostra falta de projeto para o produtor

Cada um dá o que tem.

Isso fica mais evidente no imbróglio envolvendo máquinas agrícolas do governo.

Semana passada, o governo apresentou, com grande arroubo, algumas máquinas que, supostamente, estariam de forma indevida em propriedades rurais de grandes fazendeiros.

Muita pirotecnia, pouco resultado.

Venderam o fato como se houvesse algo irregular, mas não agiram como deveriam agir.

Se havia alguma irregularidade, deveriam ter formalizado denúncia para que os supostos culpados respondessem legalmente pelo ato irregular.

Mas parece que não fizeram isso.

E, se não fizeram, prevaricaram.

Optaram pela politicagem, tentando desacreditar o trabalho feito anteriormente.

Mas o verão está chegando.

Até agora o secretário de Produção e Agronegócio, Paulo Salvador Wadt, não apresentou um plano para incentivar a produção e os produtores acreanos.

Falou muito em “rondonizacão” do Acre.

Ser “rondonizado” é tudo o que o acreano não quer.

A cena das máquinas apresentadas pelo atual governo contrasta com a de sete anos atrás.

No mesmo espaço, o então governador Tião Viana entregou 364 máquinas agrícolas aos produtores acreanos.

Todas novas.

Foram investidos R$ 40 milhões.

Nunca antes havia acontecido um investimento dessa magnitude na história acreana.

É claro que sete anos deterioram qualquer tipo de máquina.

Estranho seria se, depois de tantos tempo, os equipamentos estivessem novos.

Se foram utilizados, obviamente iriam apresentar desgaste.

Durante os oito anos de Tião Viana, foi investido mais de R$ 1 bilhão na produção.

Quanto o atual governo tem e quanto pretende investir é uma incógnita.

Na verdade, a permanência de Salvador Wadt à frente da pasta é outra incógnita.

O dono de cemitério pode ser enterrado pela arrogância e incompetência.

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vale a leitura