Sindicatos da Polícia Civil vão à “guerra”; não aceitarão calados o fim da autonomia

Os sindicatos dos Delegados e dos Policiais Civis não aceitarão passivamente a extinção da Secretaria de Polícia Civil.

Estão dispostos a ir à “guerra” para garantir a autonomia.

Na segunda-feira, os agentes e delegados irão fazer um grande ato em frente ao gabinete do governador.

“Querem acabar com a autonomia da Polícia Civil e sucatear a instituição, retirando instrumentos e setores essenciais à investigação criminal”, diz nota assinada pelos presidentes dos sindicatos.

Na manifestação, os policiais querem cobrar do governador Cameli o cumprimento da palavra empenhada.

Cameli garantiu que, além de não extinguir, iria fortalecer a instituição.

O problema é que quem manda na Segurança Pública é o vice de Cameli, que é major aposentado da Polícia Militar.

É antiga a rixa entre as polícias.

O fim de uma instituição séria e importante não pode ser motivada por opções baseadas em revanchismo.

Há cerca de dois anos, por exemplo, a Polícia Civil revelou que o atual vice abrigava como assessora em seu gabinete de deputado federal uma envolvida com organizações criminosas.

A Polícia Civil prendeu um oficial do Batalhão de Operações Especiais que supostamente prestava serviços a crime.

Policiais civis usam armas.

Espera-se que o governador ou seu vice não autorizem o uso da força para dispersar a mobilização, a exemplo do que fizeram recentemente na rodovia AC 40 e no estádio Arena da Floresta.


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