Os sindicalistas pediram que o governador em exercício Wherles Rocha ejetasse o coronel Jorge Fernando Resende da cadeira de secretário adjunto da Saúde.
Major, o vice decidiu não bulir com alguém de patente mais alta. Passou a bola para o governador titular Gladson Cameli decidir.
Não será decisão fácil para Cameli.
Se mantiver o coronel no cargo, perde o que lhe resta de apoio entre os trabalhadores. Caso faça a opção pela exoneração, corre o risco de ficar sem a sua secretária Mônica Kanaan.
O coronel Resende vem sendo alvo de reclamações de servidores, prestadores de serviço e fornecedores desde que pôs os pés no Acre.
É acusado de ser truculento nas relações. O que é normal. Afinal, foi criado dentro de um quartel, recebendo e dando ordem.
O acirramento dos trabalhadores com o coronel ampliou na terça-feira, quando houve tumulto na Secretaria de Saúde.
Trabalhadores dizem que Resende agrediu ao deputado Jenilson Leite e chamou a categoria de vagabunda.
Resende afirma que foi ele o agredido e chegou a prestar queixa na delegacia.
Gladson Cameli foi à Alemanha aprender a apagar incêndio. Terá a oportunidade de mostrar o que aprendeu logo na chegada.