Caminhamos para sermos cópia mal acabada de outros estados da região Norte.
Na produção, a palavra de ordem é a “rondonização”.
Pelas bandas da caótica saúde pública, a tentativa da vez é a “amazonização”.
Neste domingo, empresários do Amazonas desembarcam no Acre com finalidade única: verificar se vale a pena investir recursos na terceirização da Saúde.
Logo cedo, na manhã de segunda-feira, irão visitar as unidades. Percorrerão os lugares acompanhados daqueles que querem passar o problema para outro lado.
O problema é que esse pode não ser o melhor caminho.
No Amazonas, por conta da viagem de agentes públicos na lama do propinoduto amazônico, levou muita gente graúda à cadeia, inclusive o governador.
É público e notório que a Saúde estadual adoece gravemente. Está caótica, em estado da calamidade.
Mas prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Há mais do que dinheiro envolvido nisso.
Estamos falando de vidas.
Vidas de pessoas que perderam ou correm risco de perder por omissão do Estado.
Diante de tudo o que vimos, resta torcer para que o ambiente de calamidade não esteja sendo instalado para pressionar a quem fiscaliza, a fim de convencer sobre a necessidade de entregar o atendimento da população a terceiros.
Quem quiser saber como a máfia da Saúde operou no Amazonas, o ambiente de pesquisa é livre na internet.
O rapaz governador tem relações forte com o Amazonas. Sua família é próxima dos poderosos amazonenses.
Não surpreende que os olhos da turma do jaraqui tenha se voltado para a parte ocidental do país.
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