O deputado estadual Roberto Duarte (MDB) convidou o Ministério Público do Acre (MPAC) a se movimentar e agir contra as supostas irregularidades cometidas no âmbito da administração estadual.
Desde o início do ano, o governo Gladson Cameli vem se esmerando em cometer atos que afrontam a legislação.
Mesmo diante de casos gritantes de ilícitos, os órgãos de controle permanecem inertes, adormecidos.
Mas agora o Parquet terá que se mexer.
Duarte apresentou ofício à Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio cobrando investigação sobre a contratação da empresa Murano Construções.
Diante da provocação, a promotora Myrna Mendonza terá que agir.
Este Portal do Rosas foi o primeiro a levantar suspeitas sobre a contratação da Murano. Veja matéria abaixo.
Documentos comprovam que não há contrato para recuperação da AC-40; Órgãos de controle têm o dever de acompanhar ata da empresa Murano
Com sede no Distrito Federal, a empresa é detentora de uma ata de preços, no valor superior a R$ 56 milhões, no Instituto Federal de Ceres, em Goiás.
Pendurado na ata, o governo deixou de licitar no Acre, prejudicando, sobremaneira, a construção civil estadual.
A Murano já contratou cerca de R$ 30 milhões, por meio de adesão nas secretarias de Infraestrutura e Segurança Pública.
Roberto Duarte teve um requerimento pedindo esclarecimentos sobre a Murano derrubado, a mando do governo, pela base aliada na Assembleia Legislativa.
A derrubada do requerimento pode custar muito mais caro, se realmente o MPAC for a fundo nas investigações.
Ofício semelhante ao do MPAC foi enviado ao chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, que é obrigado, por força de lei, a prestar os esclarecimentos.
A casa pode cair.
Agora só falta uma representação por extrapolação do limite de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal.