Presidente estadual do PSL veta pretensão de Bocalom; Pedro Valério cancela reunião do partido para entrar no governo

Estava tudo pronto para o PSL colocar o jamaxi nas costas e embarcar com Tião Bocalom e tudo no governo de Cameli.

Bocalom já tinha até conseguido um lugar especial para a sua vaca mecânica.

Ulisses Araújo, o candidato ao governo pelo partido, já foi devidamente acomodado.

Bocalom convocou até uma reunião da Executiva Estadual com a finalidade de apoiar o governo. Seria hoje.

A movimentação faz sentido. O eterno candidato chegou a ser convidado para assumir uma secretaria.

Mas sempre há uma pedra no caminho.

Essa pedra se chama Pedro Valério, presidente da Executiva Estadual, que baixou uma resolução tornando sem efeito a convocação da reunião.

Alega que houve um flagrante afronta ao estatuto do PSL. “A não observância aos termos desta resolução caracterizará desobediência e ensejará penalidades previstas no estatuto do partido”, ameaçou Valério.

Em privado, Pedro Valério não faz elogios a Tião Bocalom. Usa palavras duras e até impublicáveis.

Há suspeitas de que Bocalom teria coletado assinaturas de membros da Executiva sem explicar o objetivo da reunião, haja vista que dois signatários são pessoas humildes e sem muito esclarecimento.

A Executiva Estadual do PSL é formada por 12 membros.

A prerrogativa de convidar reunião extraordinária é privativa do presidente.

 

 


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